Sylvinho assina contrato com a CBF, vira fixo da Seleção e ficará entre Rio e Europa

 A seleção brasileira tem um “novo-velho funcionário” nesses amistosos contra Arábia Saudita e Argentina. Trata-se de Sylvinho, que desde agosto de 2016 é um dos auxiliares-técnicos de Tite, mas só agora tem contrato assinado com a CBF. Antes, ele era convocado a cada reunião da equipe. Agora, é exclusivo da comissão, assim como Cleber Xavier, Fábio Mahseredjian, entre outros profissionais.

Sylvinho vai se dividir entre o Rio de Janeiro, para reuniões de planejamento, inclusive de convocações, e Milão, onde continuará mantendo residência fixa. Para a CBF, tê-lo na Europa é um trunfo para a observação de jogadores.

Sylvinho durante treino da seleção brasileira, em Londres — Foto: Pedro Martins/MoWA Press

Na semana passada, o auxiliar esteve, por exemplo, num jogo do Monaco, onde atua o zagueiro Jemerson, já convocado por Tite, e fez uma visita ao Barcelona, de Coutinho, Arthur e Malcom, todos na lista para os amistosos dos próximos dias. A tendência é que outros membros viajem menos nesse primeiro momento, com Sylvinho circulando mais pela Europa.

– Parte importante dos nossos atletas que servem a seleção brasileira joga em grandes clubes da Europa, estar aqui e segui-los de perto é um privilégio. Não há distâncias grandes e menos fuso horário, isso ajuda demais no monitoramento. A presença de novos atletas nas convocações é fruto não apenas desses monitoramentos, mas da própria qualidade técnica deles – afirmou Sylvinho.

Nessas primeiras listas pós-Copa do Mundo, Tite tem dado oportunidades a novatos como Richarlison, Andreas Pereira, Militão, Pablo, Malcom, entre outros jogadores de clubes do Velho Continente.

– Na prática muda apenas a disponibilidade com relação à CBF. Antes era apenas em momentos pontuais, e agora há uma disponibilidade total da minha parte – concluiu o auxiliar.

Outro ponto positivo, esse pessoal, para que Sylvinho possa continuar em Milão é estar mais próximo de concluir os cursos para treinador. Ele está a caminho de tirar todas as licenças exigidas pela Uefa e não esconde que deseja, num futuro não muito distante, assumir uma equipe como comandante principal.



Fonte:GloboEsporte