Postado em segunda-feira, 4 de maio de 2015 às 11:55

Perímetros mineiros da Codevasf registram aumento de produção e de receita

Os perímetros de irrigação geridos pela Companhia de Desenvolvimento do Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Minas Gerais registraram no ano passado um aumento de 10 mil toneladas produzidas de frutas e grãos em relação ao ano anterior,


Do Portal do Agronegócio
 
O resultado integra o relatório de 2014 da 1ª Superintendência Regional da Companhia, sediada em Montes Claros.
 
“Apesar da redução da área cultivada, em razão da escassez de água nos rios e córregos da região, houve aumento da produção, que saiu de 241 mil toneladas em 2013 para 251 mil toneladas em 2014”, afirma o superintendente Dimas Rodrigues. São 2.809 famílias de agricultores instaladas nos perímetros Jaíba, Gorutuba, Pirapora e Lagoa Grande, todos no Norte de Minas e boa parte em região de semiárido.
 
A receita global também aumentou, passando de R$ 264 milhões em 2013 para R$ 277 milhões em 2014. O destaque ficou por conta dos perímetros Lagoa Grande e Pirapora que, apesar de terem diminuído as áreas cultivadas em 2014, tiveram um aumento na receita da ordem de 60% e 17%, respectivamente, e apostaram em assistência técnica especialmente para a fruticultura.
 
“Aqui no perímetro, nós não tivemos problema com a falta de água durante a estiagem”, atesta o agricultor João Aparecido de Sousa, que cultiva limão, banana e maracujá em quatro lotes que totalizam 20 hectares no projeto Jaíba. “Embora o nível do rio esteja baixo, a Codevasf realizou um processo de desassoreamento que ajudou a não faltar água. Eu acredito que, por isso, os resultados da minha safra não sofreram com a estiagem”, conta ele, que se diz animado para as próximas safras. “Apesar da crise, eu tenho a expectativa de que os valores das frutas permaneçam bons, para que eu possa ampliar meus negócios”, afirma.
 
“A gente tem mantido a produção, mesmo com a redução do fornecimento de água”, confirma o agricultor Renato Rodrigues, que produz banana-prata no perímetro Gorutuba. “Fizemos uma aplicação de tecnologia diferente, que nos permitiu manter a produção nos últimos dois anos. Tivemos que nos adequar ao fornecimento, reduzindo 30% da área e mantendo o investimento da área maior”, conta.

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