Postado em sexta-feira, 10 de abril de 2015
às 10:38
Minas Gerais lidera ranking de crédito do Plano ABC
O Jornal Nacional mostrou na semana passada como custa caro para o Brasil depender tanto das estradas e dos caminhões
Do Portal do Agronegócio
Minas Gerais é o Estado que ocupa a primeira posição em projetos financiados pelo Programa ABC, também conhecido como agricultura de baixo carbono. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que no período compreendido da safra 2014/ 2015 (até fevereiro), essa linha de crédito do Governo Federal liberou cerca de R$ 360 milhões para produtores rurais do estado, totalizando 1.460 contratos. Em média cada contrato firmado no estado mineiro foi de R$ 246 mil e as regiões do Triângulo e Alto Paranaíba lideraram com 470 contratos, no valor total de R$ 130 milhões, no mesmo período.
De abrangência nacional e parte do Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) , o Programa ABC tem por objetivo incentivar o produtor rural a adotar práticas agrícolas sustentáveis e assim contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, especialmente o gás carbônico (CO2), ajudando na preservação dos recursos naturais.
São seis as tecnologias, apoiadas pelo ABC para contribuir com a preservação do meio ambiente e para dar sustentabilidade na produção agropecuária: recuperação de pastagens degradadas; integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF) e sistemas agroflorestais; sistema de plantio direto; fixação biológica de nitrogênio; florestas plantadas; e tratamentos de dejetos animais.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) que já vem trabalhando com essas tecnologias, antes mesmo do lançamento do plano em 2010, é preparada para dar suporte aos produtores e agricultores familiares interessados em acessar a linha de financiamento do ABC. A afirmação é do coordenador técnico estadual de Bovinocultura da empresa, José Alberto de Ávila. “Fizemos o treinamento de técnicos da extensão rural e essas são propostas tecnológicas testadas e aprovadas por centros de pesquisas”, argumenta.
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