Postado em quarta-feira, 15 de abril de 2020
às 01:01
Nova titular da Delegacia da Mulher em Alfenas é apresentada
A delegada Hanella Beatriz Ribeiros Soares assumiu o cargo na 2ª DRPC.
Alessandro Emergente
A delegada titular da Delegacia Especializada em Crimes contra as Mulheres, da 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil (2ª DRPC), foi apresentada na tarde terça-feira durante uma entrevista coletiva à imprensa. É a delegada Hanella Beatriz Ribeiros Soares, que substitui Renata Rezende que deixou o cargo para assumir a chefia da Delegacia Regional de Varginha.
Hanella, de apenas 25 anos, é recém-formada na Acadepol (Academia da Polícia Civil) e assume, pela primeira vez, o posto de delegada da Polícia Civil. Natural de Caetés, na região metropolitana de Belo Horizonte, Hanella foi a primeira colocada no processo seletivo da Polícia Civil, o que permitiu a ela a escolha por Alfenas, que era uma das opções disponíveis.
A nova titular será a segunda delegada responsável pela Delegacia Especializada em Crimes contra as Mulheres de Alfenas, desde a criação da divisão, em 2012. A delegada Renata Rezende foi a primeira a assumir a função e deixou o posto recentemente para assumir o comando da Delegacia Regional de Varginha no último dia 4.
Além da assumir como titular da Delegacia da Mulher de Alfenas, Hanella vai provisoriamente acumular outras funções, comandando a Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas e a Corregedoria da Polícia Civil. Isso porque o delegado Márcio Bijalon afastou-se da função para cumprir o prazo de desincompatibilização devido ao pleito eleitoral.
O delegado regional Tiago Gomes Ribeiro, responsável pela 2ª DRPC, disse que a nova delegada foi “bem destacada” no processo seletivo para integrar o quadro de efetivos da Polícia Civil e, que à frente do cargo, deve aplicar novas técnicas de investigação e novos conhecimentos trazidos da Acadepol.
O delegado afirmou ainda que a equipe da 2ª DRPC está atenda ao cenário atual para entender as suas particularidades. Ele se referia ao período de pandemia de Covid-19 em que tem sido aplicada a medida de isolamento social, recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Com isso, os registros de violência doméstica em todo o país têm aumentado. A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), por exemplo, anunciou um crescimento de 9% das denúncias atendidas pelo Ligue 180. No caso de Alfenas, Ribeiro relatou que também houve um “sensível aumento” após a quarentena e que serão empregados esforços para reduzir esses números.
Em 2019, a cada dois minutos, um caso foi registrado no Brasil. Ao todo, foram 263.067 casos de lesão corporal dolosa.
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