Postado em segunda-feira, 3 de outubro de 2016
às 13:34
Queijo amarelo vai de vilão a mocinho para o colesterol
Parte integrante da dieta de vários brasileiros, o queijo é também motivo de preocupação para aqueles...
Do FAEMG
Parte integrante da dieta de vários brasileiros, o queijo é também motivo de preocupação para aqueles que desejam manter uma alimentação saudável. Até então acreditava-se que o alto teor de gordura e de calorias de alguns tipos mais saborosos, como parmesão e gorgonzola, trouxesse prejuízos para a saúde. Entretanto, uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhague mostrou que não é bem assim.
O estudo, publicado recentemente no “Journal of Clinical Nutrition”, provou que os exemplares mais gordurosos, na verdade, ajudam o HDL, o colesterol bom de nosso corpo. As 139 pessoas que participaram da pesquisa foram divididas em três grupos: o primeiro retirou o queijo completamente da dieta; o segundo consumiu apenas queijos com baixo nível de gordura; e o último passou a ingerir apenas queijos gordurosos – normalmente de cor mais amarelada.
Após 12 semanas, todos foram submetidos a exames de saúde para medir os níveis de colesterol, glicose, triglicérides e insulina. O resultado foi surpreendente: nenhum dos grupos teve alterações em seus níveis de LDL (colesterol ruim) – considerado prejudicial para a saúde do coração. Na verdade, aqueles que incluíram os queijos amarelados na dieta tiveram um aumento no nível do colesterol bom, o HDL.
O diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia, Geraldo Santana, explica que a relação entre colesterol e queijos gordurosos já vem sendo rediscutida há algum tempo. Segundo ele, as taxas de colesterol estão relacionadas mais à produção natural do lipídio pelo nosso corpo do que ao que ingerimos.
“Sabemos que apenas uma pequena parte do colesterol sanguíneo é proveniente do colesterol que ingerimos. A maior parte é produzida pelo nosso organismo e depende dos processos enzimáticos do fígado influenciados pelos hormônios e pela genética”, afirma.
Outro motivo que faz com que a gordura presente nos queijos não seja prejudicial para a saúde, em relação à alteração das taxas de colesterol ruim, é o fato de que se trata de gorduras naturais. “Existem alimentos que podem aumentar o colesterol. Mas são aqueles que contêm gorduras hidrogenadas, como pipoca de micro-ondas. Carboidratos refinados, como a farinha branca, também podem impactar as taxas de colesterol ruim”, explica.
FAEMG
Parte integrante da dieta de vários brasileiros, o queijo é também motivo de preocupação para aqueles que desejam manter uma alimentação saudável. Até então acreditava-se que o alto teor de gordura e de calorias de alguns tipos mais saborosos, como parmesão e gorgonzola, trouxesse prejuízos para a saúde. Entretanto, uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhague mostrou que não é bem assim.
O estudo, publicado recentemente no “Journal of Clinical Nutrition”, provou que os exemplares mais gordurosos, na verdade, ajudam o HDL, o colesterol bom de nosso corpo. As 139 pessoas que participaram da pesquisa foram divididas em três grupos: o primeiro retirou o queijo completamente da dieta; o segundo consumiu apenas queijos com baixo nível de gordura; e o último passou a ingerir apenas queijos gordurosos – normalmente de cor mais amarelada.
Após 12 semanas, todos foram submetidos a exames de saúde para medir os níveis de colesterol, glicose, triglicérides e insulina. O resultado foi surpreendente: nenhum dos grupos teve alterações em seus níveis de LDL (colesterol ruim) – considerado prejudicial para a saúde do coração. Na verdade, aqueles que incluíram os queijos amarelados na dieta tiveram um aumento no nível do colesterol bom, o HDL.
O diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia, Geraldo Santana, explica que a relação entre colesterol e queijos gordurosos já vem sendo rediscutida há algum tempo. Segundo ele, as taxas de colesterol estão relacionadas mais à produção natural do lipídio pelo nosso corpo do que ao que ingerimos.
“Sabemos que apenas uma pequena parte do colesterol sanguíneo é proveniente do colesterol que ingerimos. A maior parte é produzida pelo nosso organismo e depende dos processos enzimáticos do fígado influenciados pelos hormônios e pela genética”, afirma.
Outro motivo que faz com que a gordura presente nos queijos não seja prejudicial para a saúde, em relação à alteração das taxas de colesterol ruim, é o fato de que se trata de gorduras naturais. “Existem alimentos que podem aumentar o colesterol. Mas são aqueles que contêm gorduras hidrogenadas, como pipoca de micro-ondas. Carboidratos refinados, como a farinha branca, também podem impactar as taxas de colesterol ruim”, explica.
FAEMG
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