Postado em segunda-feira, 3 de outubro de 2016
às 13:33
Produção de café cresce 15% em MG e retoma nível histórico
Depois de quatro anos de seca, a safra do café surpreende em 2016. Com um crescimento de 15%...
Do FAEMG
Depois de quatro anos de seca, a safra do café surpreende em 2016. Com um crescimento de 15% em relação ao ano passado, a produção mineira retomou os patamares de 2012, antes dos efeitos da crise hídrica, que minguaram as lavouras. Segundo a previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Estado será responsável por 28,94 milhões das 49,94 milhões de sacas do país.
“Historicamente, Minas sempre foi o maior produtor, mas neste ano vai chegar perto dos 60% da produção nacional. Desde 2013, as lavouras sofreram muito com a falta de chuvas e ainda sentimos um pouco o efeito da seca, mas o impacto foi bem menos agressivo e melhorou muito”, explica a analista de agronegócio da FAEMG, Ana Carolina Gomes.
Altos e baixos
A especialista em café explica que a preocupação agora é em relação ao ano que vem. O café alterna ciclos altos e baixos, no fenômeno chamado bienalidade. “É natural que o ano que vem seja de menor produção, pois pela própria natureza da planta acontece um enfraquecimento. Portanto, o planejamento do produtor vai ser essencial”, destaca Ana Carolina.
O produtor Jefferson Salomão Fadallah colheu 1.055 sacas neste ano. “Em 2015 foram 855 sacas, agora foi muito melhor do que o esperado. Certamente foi o melhor resultado dos últimos quatro anos. Agora temos que nos preparar para o ano que vem, devido ao estresse da lavoura para a próxima safra. A alternativa é segurar os gastos e cortar investimentos. Vamos aproveitar bem a chuva e trabalhar com adubação”, ressalta.
FAEMG
Depois de quatro anos de seca, a safra do café surpreende em 2016. Com um crescimento de 15% em relação ao ano passado, a produção mineira retomou os patamares de 2012, antes dos efeitos da crise hídrica, que minguaram as lavouras. Segundo a previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Estado será responsável por 28,94 milhões das 49,94 milhões de sacas do país.
“Historicamente, Minas sempre foi o maior produtor, mas neste ano vai chegar perto dos 60% da produção nacional. Desde 2013, as lavouras sofreram muito com a falta de chuvas e ainda sentimos um pouco o efeito da seca, mas o impacto foi bem menos agressivo e melhorou muito”, explica a analista de agronegócio da FAEMG, Ana Carolina Gomes.
Altos e baixos
A especialista em café explica que a preocupação agora é em relação ao ano que vem. O café alterna ciclos altos e baixos, no fenômeno chamado bienalidade. “É natural que o ano que vem seja de menor produção, pois pela própria natureza da planta acontece um enfraquecimento. Portanto, o planejamento do produtor vai ser essencial”, destaca Ana Carolina.
O produtor Jefferson Salomão Fadallah colheu 1.055 sacas neste ano. “Em 2015 foram 855 sacas, agora foi muito melhor do que o esperado. Certamente foi o melhor resultado dos últimos quatro anos. Agora temos que nos preparar para o ano que vem, devido ao estresse da lavoura para a próxima safra. A alternativa é segurar os gastos e cortar investimentos. Vamos aproveitar bem a chuva e trabalhar com adubação”, ressalta.
FAEMG
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