Postado em sexta-feira, 30 de setembro de 2016 às 13:22

MG é o Estado que mais recorre à energia solar em todo o país

Ter uma pequena usina de geração de energia no quintal ou no telhado de casa é uma opção cada vez mais comum no Brasil...


Do FAEMG

Ter uma pequena usina de geração de energia no quintal ou no telhado de casa é uma opção cada vez mais comum no Brasil e, em especial, em Minas Gerais. De cada cem micro ou minigeradores de energia solar – conhecidos como painéis solares –, 24 estão no Estado, que lidera o ranking feito pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

No país, são 5.040 microusinas de todos os tipos – solares, de biomassa, gás, pequena central hidrelétrica e outras –, mas 4.555 são solares. Minas Gerais tem 1.226 destas, quase o dobro de São Paulo, o segundo colocado, com 711 instalações. Do total espalhado em território mineiro, mais de 70% está em residências.

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a cidade com maior número de painéis solares no Brasil. Em Minas, se destacam também Belo Horizonte, Sete Lagoas, Betim e Montes Claros.

A economia na conta de luz é a principal vantagem do sistema para o usuário. Dênio Alves Cassini, técnico e engenheiro de energia da Efficientia, braço da Cemig para eficiência energética, calcula que o custo para instalar um watt de potência fique entre R$ 5 e R$ 6,50. As usinas mais comuns têm pelo menos 3 kW (3.000 watts), o que significa investimento entre R$ 15 mil e R$ 19,5 mil. Essa geração é suficiente para abastecer a residência de uma família de quatro ou cinco pessoas com eletrodomésticos variados.

O valor do investimento é “recuperado” em forma de economia de energia em cinco ou seis anos. Como o equipamento tem vida útil de 20 a 25 anos, o cliente ainda terá uma grande economia.

Nos prédios da RKM Engenharia, os painéis solares estão presentes desde 1987. A diretora comercial da empresa, Adriana Bordalo, calcula que a economia na conta de energia dos moradores dos edifícios que têm o sistema seja de 50%. “O apartamento pode ficar um pouco mais caro, mas é um investimento de médio e longo prazos, porque reduz o uso de energia e o morador economiza”, afirmou.

Cassini disse que o uso do sistema vem crescendo porque a conscientização das pessoas está aumentando e também devido a uma mudança de regras que a Aneel promoveu em 2012. “Essa mudança facilitou acesso do consumidor residencial e do pequeno comerciante ao sistema”, disse. Naquele ano, a agência reguladora fixou normas para a integração das microgeradoras à rede das distribuidoras e ampliou o volume máximo de energia a ser gerado.

FAEMG


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