Postado em sexta-feira, 17 de julho de 2015 às 08:37

Secretaria de Agricultura aponta aumento dos preços de fertilizantes em 2015

No Brasil, as entregas de fertilizantes ao consumidor final, nos cinco primeiros meses de 2015, totalizaram 9.044 mil t de produto, com retração de 12%, em relação ao mesmo período de 2014


Do Portal do Agronegócio
 
Em termos de nutrientes (N, P2O5 e K2O), foram entregues 3.826 mil t, com queda de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
Esse declínio pode ser explicado pela menor antecipação de compras pelos agricultores para a safra 2015/16, especialmente para soja; aumento nos preços pagos pelos agricultores; elevação da taxa de juros básico da economia e queda dos preços recebidos pelos agricultores para algumas culturas, como o algodão, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta).
 
No período de janeiro a maio de 2015, ocorreu retração nas vendas em todas as regiões brasileiras, especialmente no Norte/Nordeste, cujas entregas de fertilizantes encolheram 16,7%, em relação ao mesmo período de 2014. Na sequência vem o Centro-Oeste com - 12,4%, o Sul com - 10,9% e o Sudeste, fechando a lista com queda de 9,6. “O Estado do Mato Grosso, maior produtor nacional de soja e de algodão, liderou o ranking nas entregas (1.730 mil toneladas de produtos), sendo responsável por 19,1% do total nacional. As vendas nesse estado contabilizaram decréscimo de 18,5%, quando comparadas com igual período do ano anterior. O segundo lugar, em participação na quantidade vendida, foi ocupado pelo Estado do Paraná com 1.361 mil t. São Paulo e Goiás com 1.136 mil e 1.003 mil t, respectivamente, sucedem-se no ranking dos maiores compradores” afirmam Celia Roncato Ferreira e Celso Vegro, pesquisadores do IEA.
 
O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, destaca a importância da análise do mercado de fertilizantes como instrumento importante para a cadeia do agronegócio, tanto produtores quanto a indústria, para otimização de suas ações. “O governador Geraldo Alckmin sempre recomenda que possamos ser parceiros do agronegócio. Esses estudos vão ao encontro disso, pois possibilita direcionamentos para que se tenha mais eficiência na cadeia produtiva”, destacou.

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