Postado em terça-feira, 28 de maio de 2013 às 02:09

Contrato da Copasa com o município volta a ser questionado


Alessandro Emergente

O contrato de concessão à Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) para exploração do serviço de tratamento de esgoto voltou a ser alvo de questionamentos durante a sessão legislativa de segunda-feira (27). Duas pessoas usaram a tribuna para comentar o tema.

Gilberto Tadeu de Souza Santos, que já usou a tribuna em outras oportunidades este ano, voltou a utilizar o espaço. Desta vez, o motivo foi os elevados valores cobrados pela concessionária. Ele solicitou que o líder do governo na Câmara, Francisco Rodrigues da Cunha Neto (Prof. Chico/PDT), fizesse a leitura de algumas faturas da Copasa para exemplificar o alto valor cobrado de uma família.

Após o uso da tribuna por Gilberto Santos, o plenário deliberou o uso da tribuna a Juquiel dos Santos por cinco minutos. Ele também discorreu sobre o assunto e comentou a audiência pública, realizada na semana passada para debater o tema.

Juquiel Santos afirmou que denúncias contra crimes ambientais têm dificuldades de irem em frente por dependerem de assinatura de técnicos ambientais para um embasamento legal. Disse que a lei, aprovada recentemente pela Câmara, suspendendo a cobrança da tarifa de esgoto até que se realize tratamento do esgoto de toda a cidade, não tem eficácia e que a solução é uma revisão do contrato.

Fotos: Alessandro Emergente

Gilberto Tadeu de Souza Santos e Juquiel Santos usaram a tribuna da Câmara
Municipal para falar sobre o contrato da Copasa com o município

O petista José Carlos de Morais (Vardemá) voltou a defender a quebra do contrato, uma vez que a empresa já descumpriu diversas leis, afirmou. Em determinado momento, questionou a liderança do governo sobre quando executaria a Copasa para cobrar a multa pelo descumprimento de prazos.

Waldemilson Bassoto (Padre Waldemilson/PT) disse que não existe nenhuma preocupação social da empresa e que o investimento de R$ 1 milhão, anunciado pela Copasa, não é “nada mais que a obrigação”. 

A empresa informou à imprensa que investirá R$ 1 milhão nos próximos quatro meses para concluir as obras que restam para atender 100% da população urbana no tratamento de esgoto. Segundo a Copasa, hoje são atendidos 96% da população que reside na zona urbana.

Waldemilson também citou que em outras cidades como Poços de Caldas, onde o sistema não é operado pela Copasa, quando a família não tem condições de arcar com os valores é feito uma avaliação pela assistente social e é analisada a possibilidade de isenção. O comparativo foi uma crítica a ausência de uma política social da Copasa.

Cemig

Durante a reunião, o serviço de outra concessionária também foi questionado. Vardemá disse que a energia elétrica gerada pela Cemig para Alfenas não é suficiente para atender a demanda das empresas localizadas na cidade. 

O vereador afirmou que a empresa Paramotos teve que investir recentemente mais de R$ 1 milhão na compra de geradores de energia. Disse que este recurso poderia ser gasto em investimento em equipamentos para geração de novos empregos.



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