Postado em terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
às 14:29
Duas pessoas usaram a tribuna na sessão de segunda-feira
Alessandro Emergente
Duas pessoas usaram a tribuna da Câmara Municipal durante a sessão legislativa de segunda-feira. Uma delas foi Solange de Jesus Elias, representando a Associação Esperança (Ases), que fez um agradecimento aos vereadores por intermediarem com o poder executivo para o pagamento do repasse da entidade. Na última quinta-feira, funcionários das residências terapêuticas foram à prefeitura para reivindicarem o pagamento do repasse de dezembro.
Padre Waldemilson disse que ouviu críticas de que não precisa de um ato “tão truculento” numa alusão ao protesto de quinta-feira. Porém, explicou que Solange tentou contato com a prefeitura, sem sucesso, durante 15 dias. “Foi necessário porque senão não teria pago”, afirmou.
De acordo com o petista, com toda a dificuldade o governo anterior fez o pagamento do repasse à entidade e que a conta referente a dezembro venceu em janeiro e, portanto, cabia ao novo governo efetuar o repasse.De acordo com Padre Waldemilson, o atual governo apresentou várias desculpas para justificar o não pagamento. “Engraçado que quando a porca torce o rabo, o dinheiro aparece”, declarou se referindo ao pagamento após o protesto.
Fotos: Alessandro Emergente

Solange de Jesus Elias, representando a Associação Esperança (Ases),
fez um agradecimento aos vereadores
O vereador Vagner Morais (Guinho/PT) relembrou a dificuldade, do governo passado, para o processo de desospitalização de pacientes com problemas mentais, que antes eram atendidos no Hospital Neuro Psiquiátrico de Alfenas (Hospital do Bagé), descredenciado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). As residências terapêuticas começaram a funcionar em 2008.
Como mãe de paciente, Solange relatou dificuldades enfrentadas no dia a dia e relembrou as dificuldades enfrentadas durante a internação como o deslocamento para outras cidades.
Quem também usou a tribuna foi professor Carlos Giovani do Nascimento, que representou a Sociedade Alfenense de Educação para proteção animal (Saepa). Um projeto, apresentado pelo vereador Elder Martins (PMDB), declara a Saepa como de utilidade pública municipal.

Vários integrantes da ONG compareceram a reunião vestidos com a camiseta
da Saepa com a mensagem: “Respeito e protejo os animais”
Na tribuna, Nascimento explicou que a concepção da Saepa não abrange o recolhimento de cães e o abrigo destes animais. Segundo ele, a atuação é concentrada em projetos educacionais junto à comunidade e na valorização dos animais.

Na tribuna, o professor Carlos Giovani do Nascimento representou a Sociedade
Alfenense de Educação para proteção animal (Saepa)
O professor defendeu a castração como a política pública mais adequada e menos onerosa para o poder público. Disse que a castração tem um custo menor se comparado ao sistema de captura, abrigo em canil e descarte de animais mortos que, na maioria das vezes, são colocados em áreas de terra sem nenhuma preocupação com o meio ambiente, uma vez que não há cremação.

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