Postado em quinta-feira, 1 de março de 2012
Na tribuna da Assembleia, Pompilio aponta perseguição política
Alessandro Emergente
O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Pompilio Canavez (PT), usou a tribuna da Casa, esta semana, para criticar o Governo de Minas por impedir que diretores eleitos nas escolas não assumam seus cargos. Para o deputado, a atitude do Governo, comandado por Antônio Anastasia (PSDB), caracteriza “perseguição política”.
Um dos casos citados por Pompilio foi a não nomeação do professor Alexandre Flausino como diretor da Escola Estadual Judith Viana. O educador é diretor do Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) e ativo participante nas lutas pela reivindicação da categoria o que teria levado o Governo a Secretaria de Estado de Educação a barrar a sua nomeação.
“Ele (Flausino) não foi empossado em razão de uma flagrante perseguição política. E esse absurdo está destruindo a credibilidade da educação na nossa cidade e em toda a região”, disse Pompilio.
Mais Casos
O deputado ainda citou outros dois casos de educadores eleitos para assumirem a direção de escolas em Campos Gerais, mas também foram barrados pelo Governo de Minas. Neste caso, os educadores deixaram de ser nomeados após uma correspondência encaminhada ao deputado Duarte Bechir (PSD), da base de apoio ao governador, na qual eles criticam o tratamento dado pelo governo as reivindicações da categoria.
Ao citar o episódio, Pompilio se dirigiu várias vezes a Bechir citando seu nome. O parlamentar do PSD teria entregue a correspondência dos professores à secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, o que teria provocado a reação do governo em barrar a nomeação dos professores.
“Se a comunidade foi chamada a participar, se a comunidade elegeu os Diretores, ela tem de ser respeitada, a democracia tem de ser respeitada. Ou só poderá ser Diretor de escola quem for filiado ao PSDB?”, questionou o deputado.

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