Postado em quinta-feira, 6 de abril de 2017
às 10:10
Suspeitas se recusam a participar da reconstituição do assassinato do maratonista
Uma reconstituição do crime foi realizada pela Polícia Civil na tarde quarta-feira.
Da Redação
As duas mulheres suspeitas de terem assassinado o maratonista e técnico de enfermagem João Vicente dos Santos (Joãozinho) se recusaram a participar de uma nova reconstituição do crime. Mesmo assim a reconstituição foi feita pela Polícia Civil, na tarde de quarta-feira, com base em informações fornecidas por uma funcionária do motel, onde ele foi morto.
Após as investigações, a Polícia Civil concluiu um inquérito apontando Mariângela Fernandes, 29 anos, e Pâmela Maria de Lima Gonçalves, 33 anos, como as responsáveis pelo crime. O corpo de Joãozinho, que tinha 52 anos, foi localizado quatro meses após o seu desparecimento, ocorrido em outubro do ano passado. Outras quatro pessoas também são acusados de participação no crime.
As duas mulheres suspeitas do assassinato estiveram no motel San Rafael (às margens da BR 491, onde o crime aconteceu, mas se recusaram a participar da simulação. Mesmo assim o assassinato foi reconstituído com base nas informações de uma funcionária do estabelecimento.
O delegado Márcio Bijalon informou que não há dúvidas sobre a autoria, porém era necessário esclarecer detalhes sobre a execução do crime. Joãozinho foi atraído para o motel e morto com uma injeção letal.
A motivação, segundo a Polícia Civil, foi passional. Porém, Bijalon não descarta outros elementos como a motivação patrimonial. No mês passado, o delegado confirmou que um veículo Ford EcoSport, registrado no nome de Joãozinho, era utilizado por Mariângela Fernandes.
O corpo de Joãozinho foi localizado quatro meses após o desaparecimento (Foto: Reprodução)
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