Postado em quinta-feira, 16 de março de 2017
às 11:11
Assassinato de Joãozinho pode ter tido motivação patrimonial
O assassinato do maratonista e técnico em enfermagem João Vicente (Joãozinho) pode ter tido motivação patrimonial, além de passional.
Da Redação
O assassinato do maratonista e técnico em enfermagem João Vicente (Joãozinho) pode ter tido motivação patrimonial, além de passional (motivado por paixão). A informação foi dado pelo delegado Márcio Bijalon, responsável pela investigação, em reportagem divulgado pelo Jornal dos Lagos na edição da última quarta-feira.
Um Ford EcoSport, registrado no nome de Joãozinho, era utilizado por Mariângela Fernandes, 29 anos, apontada pela Polícia Civil como uma das autoras do homicídio. O carro foi apreendido para uma perícia que pretende descobrir se há manchas de sangue no veículo.
No final do mês passado, após quase quatro meses de investigação, a Polícia Civil apresentou o resultado das investigações e apontou Mariângela e a companheira dela, Pâmela Maria de Lima Gonçalves, 33 anos, como as responsáveis pelo crime. Outras quatro pessoas participaram na ocultação do cadáver, segundo a investação.
A Polícia Civil concluiu que o crime foi passional, porém não descarta que tenha sido praticado também por razões patrimoniais. Porém, segundo o delegado, as suspeitas se reservaram no direito de falar somente em juízo, quando podem ser esclarecidos detalhes sobre o crime. “Pode sim ter motivação patrimonial”, disse o delegado a publicação da última quarta-feira.
Os restos mortais que seriam de Joãozinho foram encontrados na região do bairro Cascalho, região abrangida pelo Lago de Furnas. O resultado do exame de DNA, que confirmará oficialmente se a ossada é realmente do maratonista, ficará pronto após o dia 20.
Joãozinho desapareceu no dia 26 de outubro. Naquela noite o carro dele foi encontrado em chamas em uma estrada na Estrada do Pântano, no Distrito Industrial. Ele tinha 52 anos. O resultado das investigações feitas pela Polícia Civil foram divulgados no dia 22 de fevereiro.
O resultado do exame de DNA, que deve comprovar se a ossada encontrada é de Joãozinho, ficará pronto até o final do mês (Foto: Arquivo/Polícia Civil e Alfenas Hoje)
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