Postado em terça-feira, 27 de agosto de 2013 às 02:24

Acusação sobre “negociação” de Secretarias gera bate boca

Os ânimos se exaltaram na sessão legislativa de segunda-feira. Acusações sobre negociação envolvendo Secretarias da atual administração municipal provocou um bate boca.


Alessandro Emergente

Os ânimos se exaltaram na sessão legislativa de segunda-feira. Acusações sobre negociação envolvendo Secretarias da atual administração municipal provocou um bate boca entre o vereador Enéias Rezende (PRTB) e o líder do Governo, Francisco Rodrigues da Cunha Neto (Prof. Chico/PDT).

A discussão começou após Enéias provocar os governistas, dizendo que era só o atual prefeito Maurílio Peloso (PDT) cumprir uma promessa de campanha que sobraria recurso para repassar para o Restaurante Popular (RP). Funcionários do RP foram reclamar de atraso nos salários devido a falta de repasse pela municipalidade.

Enéias disse que Maurílio prometeu, durante a campanha eleitoral, reduzir o número de Secretarias de 13 para sete, mas não cumpriu. Disse que o salário de um secretário gira em torno de R$ 6 mil mensais e, com cinco Secretarias a menos, o dinheiro seria suficiente para o repasse.

Fotos: Alessandro Emergente/Arquivo

 

Prof. Chico (de óculos) e Enéias Rezende protagonizaram um bate boca

 

Prof. Chico retrucou, sem citar nomes, dizendo que se reduzisse não sobraria Secretaria para quem “está pedindo”. De imediato, Enéias rebateu com veemência afirmando: “então fale em público”. Depois, ameaçou entrar com pedido de processo por quebra de decoro parlamentar.

Por alguns minutos, a discussão foi intensa e o líder do governo chegou a ironizar: “Está nervoso?”. Em outro momento, disse: “baixe a bola”.

O parlamentar do PRTB acusou integrantes do governo de irem até a sua casa, pouco antes do início do mandato, para cooptá-lo para que votasse em Prof. Chico na disputa pela presidência da Câmara. Em troca, afirmou, receberia Secretarias no atual governo.

Enéias disse não ter aceito a proposta e definiu votar em Hemerson Lourenço de Assis (Sonzinho/PT), o que gerou retaliações no dia da posse. Segundo ele, as vaias durante a cerimônia de posse foram arquitetadas por integrantes do governo. Os dois representantes do PRTB, que votaram em Sonzinho, foram vaiados na ocasião.



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