Postado em sexta-feira, 17 de maio de 2013
Reforma no prédio dos Correios será retomada até o início de junho
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) anunciou a empresa vencedora para concluir a reforma no prédio da agência central em Alfenas.
Alessandro Emergente
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) anunciou a empresa vencedora para concluir a reforma no prédio da agência central em Alfenas. A empreiteira Vanguard e Obras Públicas Ltda já assinou o contrato para execução do serviço e o prazo máximo previsto para retomada da obra é o dia 3 de junho.
No final do mês passado, o Alfenas Hoje divulgou que um novo processo licitatório havia sido feito para retomada da reforma no prédio, que fica na esquina da avenida São José com a rua Juscelino Barbosa. Mas o nome da empresa vencedora não havia sido anunciada porque a ECT aguardava a homologação do processo licitatório. Somente esta semana, a assessoria de comunicação da ECT, em Minas Gerais, confirmou a vencedora.
A empreiteira Vanguard e Obras Públicas Ltda terá 210 dias para concluir a obra – ou seja, sete meses para que finalize toda a reforma necessária. A previsão, segundo a assessoria da ECT, é que os trabalhos no prédio sejam reiniciados no próximo dia 3, na primeira semana de junho. O valor do contrato é de R$ 939.476,65.
O prédio vai abrigar a agência central de Alfenas, que atualmente funciona na avenida São José (ao lado do prédio que será reformado), e o Centro de Distribuição dos Correios na cidade, que vem funcionando em um barracão na avenida Jovino Fernandes Salles, em frente a empresa Paramotos.
Novela antiga
A reforma foi iniciada em 2007, mas foi paralisada em duas ocasiões devido a problemas entre a ECT e as antigas empreiteiras. O contrato entre a DG Engenharia (de Belo Horizonte), primeira empresa contratada, e os Correios foi rescindido após a obra ser suspensa em novembro 2009.
Foto: Alessandro Emergente

A reforma no prédio central dos Correios em Alfenas terá que
ser retomada até a primeira semana de junho
O contrato entre a ECT e a DG Engenharia terminou em polêmica. Em 2010, o diretor da empresa, Danyel Palermo Pacheco, disse que estava em demanda judicial contra os Correios, alegando que a empreiteira entrou em falência por falta de pagamento por parte dos Correios.
Na época, Pacheco disse que a divergência se deu após perceberem problemas estruturais no prédio que não estavam previstos no contrato e que comprometiam a reforma. Segundo ele, a estatal não quis efetuar um adicional ao serviço extra.
Em 2010, uma nova licitação foi feita, mas as obras novamente foram suspensas um ano depois. Desde então, o local permanece fechado.
O prédio
O projeto original prevê intervenções na infraestrutura e a ampliação do prédio, além de adaptações para atender padrões de atendimento e acessibilidade da empresa (como rampa externa de acesso ao prédio, guichês ergonômicos, demarcações no piso para orientação de deficientes visuais, climatização e instalação de plataforma hidráulica para mecanização do processo de carga e descarga dos objetos postais).
A reforma do edifício, composto por três pavimentos (subsolo - térreo - 2º andar), manterá inalteradas as fachadas voltadas para a avenida São José e rua Juscelino Barbosa, com o objetivo de preservar as linhas arquitetônicas originais.
Valor histórico
O local já abrigou o Grupo Escolar Minas Gerais em 1930 e em 1935 foi alvo de um incêndio. Em 1952, foi doado ao Governo Federal pela prefeitura de Alfenas. Apesar do valor histórico não chegou a ser tombado pela Condephaal (Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Artístico de Alfenas). O motivo foi que a proposta de tombamento se deu em 2007, dois anos após a ECT formalizar o pedido de reforma.

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