Postado em terça-feira, 12 de março de 2013 às 21:37

Pesquisa revela alta de 36,43% no preço dos alimentos em fevereiro

O preço dos alimentos subiu 36,43% em fevereiro. Em 12 meses, a alta já atinge 22,24%. Os números foram revelados pela última pesquisa realizada pelo Nampe.


Da Redação

O preço dos alimentos subiu 36,43% em fevereiro. Em 12 meses, a alta já atinge 22,24%. Os números foram revelados pela última pesquisa realizada pelo Nampe (Núcleo de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de Alfenas).

Um dos motivos para alta em fevereiro, segundo especialistas, seria as chuvas excessivas, que reduziram a capacidade de oferta. O custo da Cesta Básica de Alimentação em Alfenas, no mês fevereiro, foi de R$ 285,15. No mês anterior era de R$209,01.

O poder de compra dos consumidores registrou uma queda de 11,23% de janeiro para fevereiro. Em fevereiro, o custo total da cesta representou 42,06% do salário mínimo, enquanto que em janeiro foi de 30,83%.

Na análise dos pesquisadores, outro fator que deve ser considerado para explicar a alta nos preços é que, com o encerramento do período de férias, e o início das aulas, a procura foi maior que a oferta, gerando alta nos preços, o contrário do que ocorreu em janeiro, período de férias. Em Alfenas, onde há uma população flutuante (número de estudantes de outros estados e municípios) considerável esta procura se acentuou ainda mais.

Puxando a lista

Todos os produtos componentes da Cesta Básica de Alimentação tiveram seus preços aumentados. As frutas puxam a lista: frutas (+62,26%), legumes (+56,73%), feijão (+52,07%), batata (+49,24%), pão (+34,02%), margarina (+28,74%), café (+26,86%), óleo (+24,55%), leite (+24,12%), carne (+23,93%), o arroz (+19,38%), açúcar (+21,26%), e a farinha de trigo (+17,84%). A carne, os legumes e o pão representam 60% do custo total da cesta.

A divulgação mensal da variação dos preços dos produtos e do custo total da Cesta Básica de Alimentação é um trabalho de cunho social da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que está sob a coordenação do secretário Rafael Engel Velano. Estes estudos buscam apresentar um “termômetro” da economia do município e são desenvolvidos por meio do Nampe com o apoio da Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Unifenas (Universidade José do Rosário Velano).

O estudo das variações é feito mensalmente entre os dias 15 e 20, sob a orientação do professor Veslaine Antônio Silva, autor do projeto.



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