Médico de Alfenas passa a coordenar pós-graduação no Albert Einstein

Da Redação

O médico Carlos Marcelo Barros (especialista em Anestesiologia e Medicina da Dor) comanda, desde setembro, uma das unidades de pós-graduação do Hospital Albert Einstein. Barros passou a comandar o curso na unidade de Belo Horizonte na área de dor.

No segundo semestre do ano passado, houve mudanças na instituição, quando Barros foi convidado para integrar a equipe. Em setembro, ele assumiu a unidade de BH a passou a atuar como professor em outras unidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

À reportagem do Alfenas Hoje, o médico disse que o fato apresentava três aspectos importantes. “Primeiro é ter sido convidado para coordenador uma pós graduação de uma das instituições mais reconhecidas pela qualidade e excelência. Segundo: poder ajudar na formação de médicos de todo o Brasil em medicina da dor. E terceiro: saber que nossa região conta com um serviço de excelência a ponto de ser reconhecido nacionalmente e por uma instituição como o Hospital Albert Einstein”, declarou.

Barros comanda a Clínica Plenus Medicina da Dor, no Centro Oncológico da Santa Casa de Alfenas, e é o diretor clínico do Hospital Santa Casa (HSC). Em julho, o Alfenas Hoje mostrou o lançamento do “Tratado de Dor Oncológica – Sobramid”. A obra, com mais de 1 mil páginas escritas por mais de 100 autores, foi coordenada pelo médico do HSC de Alfenas.

Dores

A Sociedade Internacional para Estudo da Dor (IASP) revela que no Estados Unidos cerca de 100 milhões de cirurgias acontecem anualmente e mais de 80% destes pacientes cirúrgicos relatam dor pós-operatória. Além disso, mais de 70% dos atendimentos em serviços de emergência são devido à dor, sendo a dor de cabeça aguda responsável por 2,1 milhões dessas visitas. Esses dados estão disponíveis no site do Hospital Albert Einstein.

De acordo com o texto, disponível na apresentação do curso de pós-graduação da Dor, apesar dos avanços na investigação da dor, nas últimas décadas, o controle inadequado da dor aguda ainda é mais a regra do que a exceção. Menos da metade dos pacientes no pós-operatório receber alívio adequado da dor.

Quando se aborda a dor crônica, os dados mostram que - de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) - em média 30 % da população global sofre com dores crônicas. No Brasil, esse número equivale a 60 milhões de brasileiros.