Postado em quarta-feira, 3 de janeiro de 2018 às 09:09

Filme sobre violência doméstica será gravado em Alfenas

A partir da próxima semana começam em Alfenas as gravações de “À Flor da Pele”, que levará a discussão sobre a violência doméstica.


Alessandro Emergente

A partir da próxima semana começam em Alfenas as gravações de “À Flor da Pele”, que levará ao público a discussão sobre a violência doméstica. O filme, que tem como roteirista Yara Becker, reunirá diferentes gerações do teatro alfenense à frente da “telona”.

A produção será dirigida por Rodrigo Mikelino e Alexandre Castro, os mesmo diretores de “Os Filhos da Terra”. O convite para a direção foi feito logo após o lançamento do longa-metragem que coloca em discussão o racismo e, logo, foi aceito. Desde então, começaram a se organizar para colocar o projeto em prática. 

A história se passa em uma cidade fictícia chamada Três Canoas. O ambiente interiorano serve de “palco” para o desenvolvimento de histórias de violências contra mulher, que vão desde agressões psicológicas até físicas. “Mulheres comuns, sufocadas por maridos autoritários, tentam salvar os casamentos, enfrentando situações difíceis cotidianamente, sofrendo caladas”, conta a roteirista e idealizadora do projeto.


O elenco reúne diferentes gerações do teatro alfenense (Fotos: Divulgação)

 

Mas, em meio ao problema, a juíza Cecília Bittencourt tenta fazer justiça e simboliza a luta pela criação de uma delegacia especializada da mulher – aliás esse ainda é um problema comum em cidades do interior como Alfenas.

O drama vivido pelas mulheres, reflexo de uma sociedade patriarcal, servirá para discussões em ambientes escolares e acadêmicos. A escolha do formato média-metragem – aproximadamente 50 minutos de exibição – deve facilitar a proposta de levar a produção para o espaço escolar.

De acordo com Mikelino, tudo está sendo planejado para que a estreia seja feita no dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Uma das propostas, que ainda não está definida, é que a exibição seja feita no Cine Art Café e depois siga para as universidades.

A produção reúne 33 pessoas, sendo 27 atores de diferentes gerações das artes cênicas alfenense – alguns deles do antigo Grupo TAC (Teatro Alfenense de Comédia). Mikelino diz que cresceu assistindo peças encenadas por muitos dos artistas, que agora serão dirigidos por ele. A experiência de reencontrá-los sob sua direção é algo que lhe traz alegria e orgulho, relata o artista alfenense que hoje vive no Rio de Janeiro.

O elenco principal traz artistas como Lourdinha Singi, Glenan Singi, Nivaldo Martins, Álvaro Heleno, Francisco Carlos Rocha, Laílson, Zé Márcio, Ana Luiza Wagner, além da própria Yara Becker. A trilha sonora é de Heleno Loyola.



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