Postado em domingo, 18 de dezembro de 2016
às 16:55
Bebidas de mosteiros podem até salvar cidades
Ao virar seu copo no happy hour, pense que a merecida cervejinha do fim do expediente pode ter um papel muito mais nobre.
Do UOL
Ao virar seu copo no happy hour, pense que a merecida cervejinha do fim do expediente pode ter um papel muito mais nobre. Monges de Norcia (Itália), por exemplo, planejam levantar verba para a reconstrução da cidade –destruída por um terremoto em 30 de outubro de 2016– através da venda da bebida, produzida no mosteiro. A função social da cerveja, no entanto, é uma tradição de séculos.
A produção de cerveja é uma atividade antiga de muitos mosteiros europeus. No caso da pequena cidade italiana, destruída pelo maior tremor no país em 36 anos, a cervejaria que fica dentro do mosteiro local está quase intacta e os monges estão planejando levar a bebida para um local mais seguro, onde possa ser engarrafada e especialmente rotulada, antes de ser vendida para levantar dinheiro para a reconstrução da cidade.
O que muita gente não sabe é que esse trabalho comunitário é determinante para que uma cerveja não seja somente de Abadia (uma divisão toda especial para as bebidas fabricadas em mosteiros e mundialmente conhecidas por sua qualidade), mas que receba o selo de uma espécie de “denominação de origem” (como vinho do Porto e o espumante de Champanhe).
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