Postado em terça-feira, 1 de novembro de 2016 às 14:45

Diferença entre chefe e líder influencia produção na empresa, diz especialista

Para ela, um chefe toma decisões de mando e ameaça o colaborador. Empresas alteram modelo de gestão e melhoram qualidade e produtividade.


Do G1 Sul de Minas

Um chefe e um líder de equipe têm as mesmas funções, mas possuem diferentes características que estão diretamente ligadas ao desempenho de funcionários e da empresa, segundo especialistas em Recursos Humanos.

Para a analista do setor Andréia da Silva Bueno, o comportamento de um antigo chefe a fez se questionar se estava exercendo a função certa, mesmo com 20 anos de experiência.

“Aonde a gente tinha a possibilidade de contribuir, o gestor se quer dava a oportunidade da gente se posicionar”, conta Andréia.

Chefe x Líder
De acordo com a especialista em gestão Rita Ritz, o entendimento para a palavra chefe é de alguém que toma decisões utilizando apenas recursos autocráticos, ou seja, de mando, obediência, ameaça e até de recompensa financeira.

“A pessoa que se autoidentifica como líder, é aquela que investe mais no relacionamento com o seus liderados, do que na relação de mando e obediência”, explica Rita.

Gestões alternativas
Em uma indústria de Piracicaba (SP), mais da metade dos cerca de 650 funcionários possuem ao menos 15 anos de empresa.

Há um ano, um novo presidente assumiu a liderança e, para melhorar a produtividade, alterou o modelo de gestão.

“Reunimos todos os gestores, inclusive o presidente, e o objetivo é trabalhar o autoconhecimento”, conta o gerente de recursos humanos, José Arantes de Melo Neto, que diz ter notado melhoria na qualidade e na produtividade dos funcionários.

O coordenador de segurança e saúde, Daniel Folco, diz que é necessário esforço para mudar a maneira de liderar. “A prática diária é muito importante para que nunca se esqueça e fomente este tipo de comportamento”.

Para evitar a perda de funcionários em momentos que gestores precisam de maior produção, a especialista em gestão reforça a importância do diálogo. “No limite, as pessoas saem mesmo. Dizem que não dão conta de trabalhar com um líder extremamente autocrático”, conta Rita Ritz.

G1 Sul de Minas


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