Postado em quarta-feira, 18 de abril de 2018
às 08:08
Câmara instaura comissão de ética para apurar denúncia contra Guinho
A Câmara Municipal instaurou uma Comissão de Ética para apurar uma representação contra o vereador Guinho por declarações por meio de whatsapp.
Alessandro Emergente
A Câmara Municipal instaurou, na sessão legislativa de segunda-feira, uma Comissão de Ética para apurar uma representação contra o vereador Vagner Morais (Guinho/PT) por declarações por meio de whatsapp. A comissão terá 30 dias para apurar a denúncia.
A Comissão de Ética será composta pelos vereadores Antônio Carlos da Silva (Dr. Batata/PSB), Kátia Goyatá (PDT) e Fábio Marques Florêncio (PP). A definição dos nomes foi feita por sorteio em plenário.
Logo após a definição dos integrantes da Comissão de Ética, a sessão legislativa foi suspensa, por cerca de 15 minutos, para que os membros definissem as funções internas. Com isso, Dr. Batata foi escolhido como presidente, Kátia como relatora e Fábio Florêncio será o secretário.
A Comissão de Ética foi instaurada a partir de uma representação protocolada pela Associação Comercial e Industrial de Alfenas (Acia). A entidade apontou um suposto crime de ameaça aos comerciantes e de incitação pública ao crime, além de atentado a liberdade de trabalho.
Em um áudio, vazado em grupos de whatsapp, uma fala do vereador gerou repercussão. Na oportunidade, ele disse que comerciantes contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveriam ficar atentos, uma vez que haveria um grande protesto em Alfenas e que os manifestantes iriam “quebrar” parte do comércio.
Os manifestantes chegaram a bloquear o trevo de Alfenas, no entroncamento da BR-491 com a MG-179. Porém, não houve ataques ao comércio e o vereador afirmou não ter participado do protesto devido a outro compromisso. Na semana passada, o vereador disse, em plenário, que o áudio foi uma brincadeira com um amigo comerciante, que acabou vazando o áudio para outros amigos.
A Comissão de Ética está prevista no Regimento Interno da Câmara Municipal. Em seu artigo 72, ela prevê as possíveis sanções que vão desde uma advertência pública até a suspensão temporária ou perda do mandato.
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