Postado em quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
às 13:10
Baixa capacidade de alavancar negócios pelo município barra competitividade de Alfenas
A constatação está no Índice de Competitividade dos Municípios referente a 2013.
Alessandro Emergente
A baixa capacidade do município de alavancagem dos negócios é um dos principais itens, em um levantamento feito pelo Sebrae Minas, que empurram para baixo o índice de competividade de Alfenas para atrair investimentos privados. A constatação está no Índice de Competitividade dos Municípios referente a 2013.
O Sebrae Minas tem feito anualmente um estudo no qual classifica a capacidade de cada município do Estado para atrair investimentos empresariais, revelando o ambiente de cada região para os negócios. A edição mais recente, divulgada no final do ano passado e que tem 2013 como referência, revela Alfenas com um nível “médio” de competitividade.
O município obteve nota 59,79 no índice – a pontuação de 40 a 60 é classificada como “média” pelo Sebrae Minas. A pontuação é feita a partir a partir de cinco subitens que revelam o ambiente como favorável ou não aos investimentos privados.
Falta de capacidade para alavancar os negócios
No caso de Alfenas, o subitem que revela a capacidade de “alavancagem do governo” é o mais preocupante e puxa para baixo o índice geral. É o único, entre os subitens, que é classificado como “baixo” pelo Sebrae Minas ao alcançar apenas a pontuação 24,76. Neste caso, o levantamento considera, entre outras coisas, a saúde das finanças públicas.
Pelo estudo são cinco classificações: muito baixo (de zero a 20), baixo (de 20,01 a 40), médio (40,01 a 60), alto (60,01 a 80) e muito alto (80,01 a 100). Apenas três cidades mineiras foram classificadas com nível “muito alto” para atrair investimentos: Belo Horizonte (100 pontos), Uberlândia (82,62) e Nova Lima (81,21).
O melhor subitem alcançado por Alfenas é o “Quadro Social” com 86,67 de pontuação, o que representa um “nível muito alto”. No caso da performance econômica (60,39) e da infraestrutura (68,54), o indicador aponta nível “alto”. Já em relação ao suporte para negócios, que leva em conta instituições de apoio, a classificação é nível “médio” com uma pontuação de 55,15.
O problema envolvendo as finanças públicas tem levado o atual governo a cortes drásticos nas contas com exonerações e até redução de serviços a população, como os anunciados na semana passada. Em agosto, a atual gestão já havia adotado contingenciamento no orçamento na ordem de 8,53%.
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