Estudo mostra crescimento de índice de desenvolvimento entre 2005 e 2011

 Alessandro Emergente

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) mostra que houve evolução socioeconômica em Alfenas entre os anos de 2005 e 2011. Criado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o indicador mostra a evolução anual dos municípios brasileiros.

O levantamento mais recente, divulgado pela Firjan, tem como base o ano de 2011 e aponta que Alfenas atingiu 0,8215 de IFDM, acima dos 0,7352 alcançados em 2005, primeiro ano base do estudo. Os dados de 2005 foram revelados na versão 2008 do IFDM, a primeira divulgada pela Firjan.

A evolução do IFDM em Alfenas tem sido crescente. Em 2006, subiu de 0,7352 para 0,7460. Em 2007 houve uma queda, caindo para 0,7296. Mas voltou a subir em 2008, chegando a 0,7325. Nos anos posteriores, continuou subindo: 0,7855 (em 2009), 0,8140 (em 2010) e 0,8215 (em 2011). 

Para chegar ao índice geral, a Firjan considera três subíndices: emprego e renda, educação e saúde. Nos três também houve evolução na série de sete anos do estudo. No item emprego e renda, subiu de 0,6494 para 0,7338. Na educação foi de 0,7057 em 2005 para 0,8446 em 2011. Na saúde, saiu de 0,8505 para 0,8860.

O IFDM 2014, que utiliza a base de 2011, aponta Alfenas como a 18ª melhor colocada em Minas Gerais e a 197ª no Brasil. A melhor posição no Estado foi em 2009 com a 12ª colocação e, no Brasil, em a melhor posição é justamente a de 2011. Até então o melhor desempenho no ranking nacional havia sido em 2010 com a 203ª posição.

Em Minas

O resultado do IFDM 2014 mostra que os municípios mineiros apresentaram um quadro socioeconômico melhor do que a maioria do Brasil em 2011. Das 853 cidades, 602 (70,6%) registraram IFDM moderado ou alto (pontuação superior a 0,6 pontos), frente a 60,7% observados em nível nacional.

O IFDM foi criado em 2008, a partir da necessidade de monitorar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros. No quesito Emprego e Renda, a pesquisa contempla geração de emprego formal, absorção da mão de obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e desigualdade.

No aspecto Educação, o índice avalia matrículas na educação infantil, abandono do ensino fundamental, distorção idade-série no ensino fundamental, docentes com ensino superior no ensino fundamental, média de aulas diárias no ensino fundamental e resultado do Ideb (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) no ensino fundamental. No quadro de Saúde foram avaliados números de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica.

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