Postado em segunda-feira, 29 de junho de 2009

Exterminador do Futuro em cartaz em Alfenas


Da Redação

“O Exterminador do Futuro – A Salvação” é uma das atrações em cartaz no CineArt Café de Alfenas. O filme, com Christian Bale, chegou a liderar as bilheterias britânicas nas primeiras semanas de junho. No Brasil foi lançado no último dia 5.

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O ano é 2003 e Marcus Wright (Sam Worthington) foi condenado à morte. No mesmo ano, a franquia "O Exterminador do Futuro" parece ter recebido a mesma sentença ao chegar ao terceiro longa. Eis que, alguns anos depois -- a série em 2009, o personagem em 2018 -- os dois voltam à vida em "O Exterminador do Futuro: Salvação", que fez sua estréia em cópias legendadas na sexta-feira.

Todo o trabalho que a família Connor teve ao longo dos três filmes parece ter sido em vão. Eles tentaram evitar que as máquinas dominassem o mundo, mas eis que o quarto capitulo começa exatamente num futuro pós-apocalíptico, onde máquinas mandam e desmandam, os humanos vivem refugiados. É um cenário árido e desolador.

É nesse mundo que Marcus acorda, sem, ao menos, saber quem é. Desde o último filme, a Skynet, uma rede de inteligência, se tornou autossuficiente e responsável por um holocausto nuclear que transformou a terra nesse ambiente inóspito, onde ciborgues destroem humanos.

John Connor (Christian Bale) se tornou uma espécie de Messias ao prever isso e alertar a humanidade. Liderando a resistência e ouvindo gravações deixadas por sua mãe (vivida por Linda Hamilton no primeiro filme), Connor coordena um exército que tenta derrotar as máquinas.

Como no novo "Star Trek", viagem no tempo também faz parte de "O Exterminador do Futuro: Salvação". Há um humano em especial que Connor precisa salvar. Kyle Reese (Anton Yelchin), seu pai, que viajou para o passado, e cuja vida está em risco. Se ele morrer, Connor não nascerá e a humanidade perderá sua única esperança.

A lógica nunca foi quesito obrigatório nesse tipo de fantasia. Esta é, antes de mais nada, uma ficção científica de ação, e o diretor sabe que explosões e efeitos exagerados não são necessariamente sinônimo de aventura, por isso acerta ao manter o filme o mais low profile possível -- o horror vem da expressão de medo e terror dos humanos. Com uma fotografia em tons de cinza e banhada por uma luz solar sob a qual qualquer grão de poeira se destaca, é no campo visual que o longa encontra sua força.



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