Postado em sexta-feira, 12 de junho de 2020 às 06:30

Como arrumar emprego? Estas dicas podem ajudar durante a crise

São quase 13 milhões de desempregados no Brasil, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — e esse número ainda deve aumentar por conta das dificuldades econômicas trazidas pela pandemia do novo coronavírus.


 1. A preparação também é emocional
Muito se fala sobre manter o currículo atualizado e atraente, mas o desafio que esta crise traz aos profissionais vai além das capacidades técnicas. Em meio a um noticiário negativos e condições instáveis, vai se destacar o candidato que sabe manter a lucidez, diz Bianca Machado, gerente sênior da Catho.

“O maior índice de contratação é de quem se adapta à crise”, explica. “É preciso ter inteligência emocional e autoconhecimento para trabalhar em condições adversas, sejam elas o home office ou a busca por nova colocação”.

A busca por uma vaga pode ser estressante, mas é importante manter a persistência, lembra Celson Hupfer, CEO da Connekt, plataforma de recrutamento digital. “É normal que o número de recusas seja maior, afinal as oportunidades estão restritas”, diz o especialista. “Mas sua missão principal é a procura de emprego e só não pode desistir”.

2. Abrace a mudança
Ainda não é possível saber como será o mundo do trabalho pós-pandemia, mas ele já começa a se traçar durante o isolamento social. A flexibilidade é cobrada de quem está trabalhando de casa, mas também de quem tenta uma nova posição.

O segredo pode ser pensar menos no seu currículo e mais nas suas habilidades para além dele, indica Nayara Cardoso, professora do curso de administração do Mackenzie. “Fomos condicionados a buscar emprego pensando em nossa formação e experiências, mas temos muito mais a oferecer”, afirma.

Se você é engenheiro ou economista, por exemplo, significa que domina matemática, certo? Então por que não dividir esse conhecimento com estudantes universitários que precisam de reforço? “É preciso avaliar a demanda no momento que vivemos e oferecer o possível dentro das suas capacidades”, diz a professora.

3. Conhecimento não ocupa espaço
Se a oferta de novas vagas diminuiu, o movimento é o contrário quando falamos de lives, cursos online e webinars. “É a hora para se organizar e aproverar essas ferramentas, que são ótimas maneiras de se desenvolver”, recomenda Francisca Mainardi, gerente da empresa de recrutamento Michael Paige.

O conhecimento também pode vir a partir de um novo olhar sobre si mesmo como profissional. “Mostrar o seu currículo para um amigo pode trazer bons insights”, recomenda Celson, da Connekt. “A avaliação individual muitas vezes não é a mais adequada”. Segundo o especialista, entre os erros mais comuns está o tamanho do CV — por vezes muito extenso, outras vezes curto demais.

4. A presença agora é online
“Sua rede social é sua vitrine”, lembra Nayara Cardoso. Se antes os recrutadores já varriam a presença online dos candidatos, esse movimento se intensifica com a internet sendo o principal meio para os processos seletivos.

“É preciso mudar o histórico das mídias sociais para mostrar coerência”, recomenda a professora. Ajustar o tom de todas as redes, incluindo as de maior uso pessoal, faz a diferença para construir uma imagem adequada. “Não adianta ter um Linkedin bacana e uma foto inadequada no Whatsapp”, diz Cardoso.

Os processos 100% online, com entrevistas por conferências por vídeo, trazem um desafio inédito. “Não há prejuízo ao conteúdo da conversa”, diz Francisca Mainardi. “Mas um toque da pessoalidade é perdido quando não estamos pessoalmente”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: SPACEMONEY



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