Postado em quarta-feira, 8 de maio de 2019 às 01:01

Falta de medicamentos no CDM gera críticas na Câmara

O problema gera preocupação e teria origem na falta de repasses pelo governo estadual.


Da Redação

A falta de medicamentos no estoque do Centro de Distribuição de Medicamentos (CDM) de Alfenas gerou críticas entre os vereadores durante a sessão legislativa de segunda-feira. O problema vem se agravando e teria origem na falta de repasses de recursos pelo governo do Estado. 

De acordo com o coordenador de assistência farmacêutica, Jaime Daniel dos Santos, em entrevista a EPTV, a dívida do Estado, de mais de R$ 45 milhões, tem afetado o setor de medicamentos. Com isso, a central, que recebe em média 700 pessoas à procura de medicamentos, não tem conseguido atender a demanda.

Funcionário da Prefeitura de Alfenas ao verificar o estoque com falta de medicamentos (Foto: Reprodução/EPTV)


A lista de medicamentos em falta tem 18 itens, todos para tratamento de doenças crônicas ou para uso em transplantados. A maior preocupação dos pacientes é com o custo dos remédios, já que alguns chegam a custar até R$ 3 mil.

Entre os medicamentos em falta estão: Abatacepte (usado para tratamento de artite remaumatóide), Formoterol (usado para tratamento de doenças respiratórias graves) e Mesalazina (usado para tratamento de doenças intestinais).

Durante a reunião legislativa, Kátia Goyatá (PDT) criticou a postura do governo local de não acionar o governo estadual no ano passado devido as dívidas. Na época, o governo estadual era comandado pelo petista Fernando Pimentel, aliado do prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT).

José Carlos Morais (Vardemá/MDB) disse que o problema em Alfenas é preocupante e atinge outras cidades. Segundo ele, em Alfenas a ausência é de 18 tipos de medicamentos enquanto que em Varginha esse número chega a 50. Em Pouso Alegre faltam 20 medicamentos em Poços de Caldas, 25.

Em nota, o governo estadual disse que está trabalhando para mudar essa realidade e reitera que a atual administração tem como premissa buscar o equilíbrio das contas públicas, por meio da redução de gastos e da eficiência da gestão estadual.



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