Só 4 partidos atingiram quociente eleitoral

 Alessandro Emergente

Só quatro partidos políticos atingiram o quociente eleitoral, número de votos necessário para garantir uma cadeira na Câmara Municipal de Alfenas. Esse montante é o resultado da soma da votação de todos os candidatos do partido (ou federação partidária) ou de votos recebidos pela própria legenda.

Nas eleições deste ano, o quociente eleitoral foi de 3.487 votos. Isso significa que cada vez que um grupo partidário atinge esse número, ele automaticamente elege um representante – no caso, o mais votado do grupo.

Para chegar ao quociente eleitoral, basta dividir o total de votos válidos (obtidos pelos candidatos ou pela própria legenda) por 12, que corresponde ao número de vagas disputadas na Câmara Municipal. Em Alfenas, dos 45.140 eleitores que foram às urnas, 41.851 foram de votos válidos. O restante foi de votos nulos, brancos ou em candidatos que tiveram suas candidaturas indeferidas e concorreram sub júdice (com recurso na Justiça Eleitoral).

Apenas a Federação PT/PV e PCdoB (com 5.598 votos), PL (4.234 votos), União Brasil (3.998 votos) e PMB (3.522) atingiram o quociente eleitoral. Com isso, elegeram os vereadores Rodolfo Inácio (PT), Gilmar Costa da Silva (PL), Pedro Alencar Azevedo (Pedrinho Minas Acontece/União Brasil) e Cirlei de Carvalho (PMB) foram eleitos pelo quociente eleitoral.

O PL e o PT ainda elegeram outros dois nomes, porém pela média. Ou seja, após eleito os vereadores dos partidos que atingiram o quociente eleitoral, são feitas novas rodadas e as vagas são preenchidas pela média partidária. Com isso, as outras oito cadeiras foram definidas pela média.

O DC conquistou 3,281 votos, pouco abaixo do quociente eleitoral, e elegeu um representante. Os demais partidos que conseguiram eleger seus representantes foram o Cidadania/PSDB (3.096 votos), Republicanos (2.974 votos), PDT (2.637 votos), Progressistas (2.373 votos) e Novo (2.137 votos). Clique aqui e confira os 12 vereadores eleitos.

Fonte: TSE