Postado em segunda-feira, 16 de julho de 2018
às 11:11
Polícia flagra rinha de galo na região e qualifica 31 suspeitos
Os policiais conseguiram interver antes do início das brigas. No local haviam 31 homens e 57 galos índios.
Da Redação
Uma operação conjunta, realizada pela Polícia Civil e Militar Ambiental, flagrou uma rinha de galo na zona rural de Poço Fundo, onde um grupo de pessoas se preparavam para promover brigas entre os animais. Os policiais conseguiram interver antes do início das brigas. No local haviam 31 homens e 57 galos índios.
No final da manhã de domingo, os policiais civis e militares foram ao sitio Jacarandá, no bairro Assunção, e ao chegarem ao local acabaram surpreendendo os participantes. Os suspeitos são de várias cidades da região, que se reuniram no sítio pertencente, segundo a Polícia, a Uander de Paiva Grilo, 36 anos.
Os galos foram encontrados no interior de caixas de papelão e foram identificados os donos. Ainda foi encontrado um viveiro feito em alvenaria com diversas repartições e, dentro de cada uma, havia um galo índio.
Dos 31 homens que estavam no local, 17 assumiram serem os proprietários dos galos e o restante foi qualificado como pessoas que iriam assistir as brigas entre os animais. Entre os suspeitos o proprietário do imóvel é quem possuía o maior número de animais apreendidos: 17.
Segundo a PM Ambiental, no local havia uma arena montada onde os galos eram instigados a brigarem, além de uma balança para verificar os pesos dos animais. Vários objetos foram apreendidos como 68 esporas de plástico e 58 bicos de ferro.
Uma veterinária foi ao local e atestou que os galos, apesar de quatro deles apresentarem escoriações, estavam em bom estado clínico e não corriam risco de morte devido a intervenção dos policiais que evitaram os confrontos. Segundo a PM Ambiental, os galos foram deixados com os seus proprietários como fiéis depositários devido a ausência de um local apropriado para acondicionamento dos animais.
As 31 pessoas foram qualificadas como suspeitos no boletim de ocorrência e responderão, em liberdade, à Justiça. Segundo a PM, eles responderão em tese pelo crime previsto no artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/1998, que trata de maus tratos a animais. A pena é de três meses a um ano de reclusão, além de multa.
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