Postado em terça-feira, 29 de novembro de 2016
às 18:10
A história de Marcelo Calero, o homem-bomba do governo Temer
Marcelo Calero, carioca da Tijuca, não é um apolítico. Em 2010, foi candidato a deputado federal. Depois, anunciou novas pretensões eleitorais.
Do Pragmatismo Político
O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria do Governo), braço direito de Michel Temer, deixou o cargo na manhã desta sexta-feira (25). As razões foram publicadas numa carta de renúncia.
A verdade é que o grande pivô da saída de Geddel e do agravamento da crise política no governo Temer é Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura da atual gestão.
A crise no núcleo do governo Temer teve início com entrevista de Calero ao jornal “Folha de S.Paulo” na qual o ex-ministro revelou que um dos motivos de ter pedido demissão havia sido a pressão exercida por Geddel para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) autorizasse a obra de um prédio de 30 andares numa região histórica de Salvador, nas imediações de monumentos tombados.
O Iphan, órgão subordinado ao Ministério da Cultura, havia embargado a obra e exigido que a construção tivesse somente 13 andares.
Calero contou à Polícia Federal que Michel Temer e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) também o pressionaram para interceder em favor da obra ligada a Geddel.
Em texto publicado no Tijolaço, o jornalista Fernando Brito fez um breve apanhado a respeito de Marcelo Calero.
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