Postado em quinta-feira, 24 de novembro de 2016
às 13:55
Entenda a diferença entre as provas objetivas da Fuvest e do Enem
Candidatos têm tempo parecido para resolver as questões, mas metodologia, pontuação, tamanho dos enunciados e exigência de conteúdo diferenciam as duas provas.
Do G1
Mais de 130 mil candidatos estão inscritos para a prova da primeira fase da Fuvest 2017, o vestibular que seleciona estudantes para a maior parte das vagas na Universidade de São Paulo (USP) e na Santa Casa. É o quarto e último grande vestibular do mês para os estudantes paulistas, que, nos últimos três fins de semana, fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
FUVEST 2017: COBERTURA COMPLETA
Além do cansaço, outro desafio espera os candidatos: a prova da Fuvest é considerada a mais exigente das quatros, considerando o nível de conhecimento necessário para responder às questões.
Apesar da semelhança com as provas objetivas do Enem: questões de múltipla escolha, com cinco alternativas, e mais ou menos três minutos em média para responder à prova, a Fuvest é bastante diferente do Enem. Para explicar o que muda na estratégia dos vestibulandos, o G1 ouviu os professores de cursinho Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, de Campinas, Vinícius de Carvalho Haidar, coordenador do Curso Poliedro, de São Paulo, e Marcelo Dias Carvalho, coordenador geral do Colégio Etapa, também de São Paulo. Confira a seguir:
Nível de dificuldade
Os três professores concordam com o fato de que, apesar de se tratarem de provas objetivas, com cinco alternativas cada, o nível de dificuldade da Fuvest ainda é muito mais alto que o do Enem.
Para Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante, a Fuvest é muito mais conteudista que o Enem. "Nem dá para dizer que o Enem está ficando próximo. O Enem ficou um pouco mais exigente, mas o exemplo de prova exigente é a Fuvest. O Enem não virou e nem vai virar a Fuvest. A Fuvest tem outro recorte de avaliação, é muito mais classificatório mesmo."
"A diferença está no grau de complexidade do exercício. No Enem, raramente a gente vai ver uma questão classificada como de alta complexidade, no sentido de exigir um conteúdo muito aprofundado. Na Fuvest é diferente, ela é mais teórica, e pode aparecer, dentro de cada disciplina, alguma questão que dá um grau de complexidade maior, assim como vimos na Unicamp", explicou Marcelo Dias Carvalho, do Etapa.
Segundo Vinícius de Carvalho Haidar, do Poliedro, "no geral, as provas da Fuvest exigem um conhecimento um pouco mais profundo da matéria, enquanto o Enem está mais preocupado em medir as habilidades do que de fato o conteúdo." Ele dá como exemplo a prova de matemática: a Fuvest costuma trazer cerca de 12 ou 13 questões da matéria. Já no Enem, a prova de matemática tem 45 questões. "Na Fuvest as questões são em número muito menor, mas com grau de dificuldade muito maior."
G1
Mais de 130 mil candidatos estão inscritos para a prova da primeira fase da Fuvest 2017, o vestibular que seleciona estudantes para a maior parte das vagas na Universidade de São Paulo (USP) e na Santa Casa. É o quarto e último grande vestibular do mês para os estudantes paulistas, que, nos últimos três fins de semana, fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
FUVEST 2017: COBERTURA COMPLETA
Além do cansaço, outro desafio espera os candidatos: a prova da Fuvest é considerada a mais exigente das quatros, considerando o nível de conhecimento necessário para responder às questões.
Apesar da semelhança com as provas objetivas do Enem: questões de múltipla escolha, com cinco alternativas, e mais ou menos três minutos em média para responder à prova, a Fuvest é bastante diferente do Enem. Para explicar o que muda na estratégia dos vestibulandos, o G1 ouviu os professores de cursinho Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, de Campinas, Vinícius de Carvalho Haidar, coordenador do Curso Poliedro, de São Paulo, e Marcelo Dias Carvalho, coordenador geral do Colégio Etapa, também de São Paulo. Confira a seguir:
Nível de dificuldade
Os três professores concordam com o fato de que, apesar de se tratarem de provas objetivas, com cinco alternativas cada, o nível de dificuldade da Fuvest ainda é muito mais alto que o do Enem.
Para Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante, a Fuvest é muito mais conteudista que o Enem. "Nem dá para dizer que o Enem está ficando próximo. O Enem ficou um pouco mais exigente, mas o exemplo de prova exigente é a Fuvest. O Enem não virou e nem vai virar a Fuvest. A Fuvest tem outro recorte de avaliação, é muito mais classificatório mesmo."
"A diferença está no grau de complexidade do exercício. No Enem, raramente a gente vai ver uma questão classificada como de alta complexidade, no sentido de exigir um conteúdo muito aprofundado. Na Fuvest é diferente, ela é mais teórica, e pode aparecer, dentro de cada disciplina, alguma questão que dá um grau de complexidade maior, assim como vimos na Unicamp", explicou Marcelo Dias Carvalho, do Etapa.
Segundo Vinícius de Carvalho Haidar, do Poliedro, "no geral, as provas da Fuvest exigem um conhecimento um pouco mais profundo da matéria, enquanto o Enem está mais preocupado em medir as habilidades do que de fato o conteúdo." Ele dá como exemplo a prova de matemática: a Fuvest costuma trazer cerca de 12 ou 13 questões da matéria. Já no Enem, a prova de matemática tem 45 questões. "Na Fuvest as questões são em número muito menor, mas com grau de dificuldade muito maior."
G1
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