Postado em segunda-feira, 23 de março de 2015 às 09:21

Baixa de Furnas eleva prejuízos: "crise vai continuar", diz instituto

Apesar de chuvas, lago continua baixo e produtores sofrem consequências. No Dia Mundial da Água, especialista fala sobre período de escassez.


Do G1 Sul de Minas
 
Apesar da entrada do outono ter sido com nuvens nubladas no Sul de Minas, produtores da região agora temem o início do período seco do ano. A água vinda do céu nas últimas semanas do verão encheu de esperança muitos moradores, mas não foi suficiente para elevar o Lago de Furnas. A última medição do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontava o nível do lago em 754,60 metros, ou seja, pouco mais de 4 metros acima do mínimo para operação. Produtores e empresários só calculam prejuízos. E neste domingo (22), Dia Mundial da Água, o presidente do Instituto Internacional de Ecologia (IIE), José Galizia Tundisi, alerta: “a crise vai continuar”.
 

O cenário permanece
 
Há seis meses, a empresária Simone Santana Silva Moisés contava ao G1 Sul de Minas os prejuízos que teve após uma das estiagens mais dramáticas que atingiram a região, a de 2014. Passado esse tempo, nada mudou. “O lago não reagiu”, afirma. Ela tem uma pousada em Carmo do Rio Claro (MG), cidade cercada de empreendimentos que se sustentam com as águas do reservatório. Desanimada, ela relata que a paisagem continua sem o lago e o barco da pousada ainda jaz afundado na lama.
 
Com isso, o movimento no local permanece 50% menor do que o habitual. “Eu não sei se é a falta do lago, mais essa crise que o Brasil está passando, os turistas sumiram. Feriados, carnaval, teve uma procura, mas muito pequena. Está preocupante, está bem preocupante”, completa.


Apenas leito do rio permanece com seca no Lago de Furnas (Foto: Samantha Silva / G1)

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