Postado em terça-feira, 17 de março de 2015 às 17:55

"Só quero vê-la", diz costureira que perdeu guarda da filha em Portugal

Moradora precisou voltar a Minas Gerais após separação no país europeu. Guarda de criança ficou com avós paternos e ela teve que voltar ao Brasil.


Do G1 Sul de Minas
 
Há cerca de seis meses, a vida de Liliane Fraga, de Candeias (MG), se tornou um drama: após o divórcio do marido, ela teve que deixar a filha de apenas dois anos com o pai em Portugal por uma decisão da Justiça portuguesa. O casal começou a se desentender e durante a separação, os pais do ex-marido ficaram com a guarda temporária da menina. Quando Liliane teve que voltar para o Brasil, a filha ficou no país e a cada dia, o contato com a menina tem diminuído.
 
Na casa de Liliane, fotos da menina estão espalhadas pelo quarto. Ela não se cansa de assistir aos vídeos gravados no ano passado pouco antes de sair de Portugal. É tudo o que ela tem da filha que ficou no país. No Brasil, a internet tem sido uma forma de manter a relação entre mãe e filha, mas Liliane diz que desde que voltou, em setembro de 2014, cada vez menos ela consegue ver e falar com a criança. Segundo ela, já chegou a ficar até dois meses sem notícias da filha.
 
"É muito difícil ficar longe dela. Ela era muito agarrada comigo. Era muito triste também quando eu estava lá e tinha que vir embora e ela não podia vir comigo. Eu a via quase todos os dias nas primeiras semanas, quando eu cheguei (de volta ao Brasil). Depois passei a ver duas, três vezes por semana, às vezes as ligações não duravam 5 minutos, até que ele (o pai) deixou de responder as mensagens, já não dizia se a menina estava mal ou estava bem", disse a costureira Liliane Fraga.


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