Postado em quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
às 18:28
Paulo Márcio é reeleito reitor da Unifal e continuará no comando da universidade
O próximo mandato deve ser iniciado em março do ano que vem e irá até março de 2018.
Alessandro Emergente
O atual reitor da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Paulo Márcio de Faria e Silva, foi reeleito para continuar no comando da Universidade pelos próximos quatro anos. O próximo mandato deve ser iniciado em março do ano que vem e irá até março de 2018.
A chapa intitulada “Unifal-MG mais forte e ainda melhor”, encabeçada pelo atual reitor, venceu com 56% dos votos válidos. A chapa adversária “Agora são outros 100”, liderada por Tomaz Henrique de Araújo, obteve 44% dos votos válidos.
O resultado foi anunciado oficialmente pela comissão eleitoral na tarde desta quarta-feira. A apuração foi finalizada durante a madrugada, após as urnas das unidades de Poços de Caldas e Varginha serem enviadas para Alfenas, logo após o término da votação, realizada ao longo da terça-feira.
Peso 80%
O voto de professores e técnicos administrativo equivale a 80% e dos universitários a 20% como informou o Alfenas Hoje no início de novembro. Um total de 715 professores e técnicos administrativos estavam aptos a votarem, assim como 6.452 universitários.
Em números absolutos, Paulo Márcio obteve 340 votos de professores e técnicos. enquanto Tomaz alcançou 256 votos, o que definiu a disputa. Se fosse considerado apenas os votos dos universitários, Tomaz sairia vencedor com 790 votos contra 443 para o atual reitor.
Tomaz também foi candidato em 2009, quando Paulo Márcio foi eleito pela primeira vez, apoiado pelo ex-reitor Antônio Martins de Siqueira de quem foi assessor de planejamento. Na época, o atual reitor foi eleito tendo Edmer Silvestre Pereira Júnior como vice-reitor. Desta vez a vice-reitora eleita é Magali Benjamim de Araújo, atual diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Instituição.
Próxima etapa
Com o resultado divulgado pela comissão eleitoral, o Conselho Universitário da Unifal deve se reunir, para composição da lista tríplice a ser encaminhada ao Ministério da Educação, que nomeará o reitor.
O processo de indicação do reitor, feito pela comunidade acadêmica, não precisa legalmente ser acatado pelo Ministério da Educação, mas o governo deve seguir o resultado das urnas.
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