Postado em terça-feira, 23 de julho de 2013
Profissionalização de atores em MG exigirá textos de Waldir de Luna
Quem quiser ingressar na carreira profissional como ator em Minas Gerais terá que encenar um texto escrito por Waldir de Luna. A exigência é do Sated/MG.
Da Redação
Quem quiser ingressar na carreira profissional como ator em Minas Gerais terá que encenar um texto escrito por Waldir de Luna Carneiro. A exigência é do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated/MG), que anunciou Luna como o único autor indicado no Programa Dramaturgos de Minas.
A informação foi confirmada pela presidente do Sated/MG, Magdalena Rodrigues, ao Estado de Minas no último final de semana. A reportagem, que traz a informação, também foi reproduzida pelo portal Uai.
“Waldir de Luna Carneiro é dramaturgo de grande inteligência descritiva, talvez por ter sido desenhista. Criado em Alfenas, foi trazido para a convivência daqueles que se submetem à banca de capacitação profissional por nosso saudoso Ítalo Mudado, que durante 18 anos palestrou para novos artistas”, diz Magdalena na reportagem da jornalista Carolina Braga.
“Revolução em Campina Brava”
Aos 92 anos, o escritor prepara uma nova edição para a peça “Revolução em Campina Brava”, escrita em 1964. É uma das 60 peças escritas pelo autor, nascido em Santa Rita de Sapucaí em março de 1921, mas que mudou-se para Alfenas quando tinha 17 anos. Na época, a família de Luna havia adquirido o Jornal Alfenense.
O teatrólogo ainda morou no Rio de Janeiro, onde trabalhou em um escritório de arquitetura. Aos 23 anos, retornou a Alfenas e casou-se anos depois com a alfenense Zélia Amaral Carneiro (falecida em 2005) com que viveu 57 anos.
400 crônicas e minicontos
Além das 60 peças, Waldir de Luna também escreveu 400 crônicas e minicontos. A carreira profissional começou em 1942 com a encenação de “Dr. Complicação”, peça em que também atuou como ator protagonista.
Há cinco anos, a prefeitura de Alfenas publicou parte da obra teatral de Waldir de Luna Carneiro na coleção Teatro Completo, com dois volumes. São 600 páginas, que reúnem 50 peças. Cerca de 1 mil exemplares foram distribuídos gratuitamente para bibliotecas da região.
Com informações: Portal Uai
Foto de capa: Reprodução/EM
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