Postado em segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Curta, com alfenense, concorre ao Prêmio de Cinema Brasileiro
O curta de animação Sambatown foi indicado para concorrer ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
Da Redação
Após vencer em 2010 o 32º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericana, em Havana, curta de animação Sambatown foi indicado para concorrer ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Rio de Janeiro.
O filme tem como diretor de animação um alfenense. É Rogério Shareid, 34 anos, que a 31 anos mora em Ribeirão Preto onde o curta foi produzido. A produção foi feita no estúdio Usinanimada, da qual Shareid é um dos sócios.
Foram dois anos para que o curta fosse concluído, desde os primeiros contatos com o Ministério da Cultura até a sua confecção final. O filme, em si, durou um ano. As cópias foram feitas em São Paulo. No total, são seis mil fremes (imagens), em 5m42 de duração.
Fotos: Divulgação
A data do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro ainda não foi confirmada. Será no Rio de Janeiro ainda no primeiro semestre deste ano
"O que a gente não esperava eram comentários tão elogiosos, tipo ‘trabalho esplendoroso’. Mesmo que empenhados em fazer uma coisa boa, foi algo inesperado", disse Shareid em entrevista ao Jornal A Cidade, de Ribeirão Preto.
A repercussão positiva pôde ser percebida durante o DC Shorts Film Festival (EUA). Na opinião dos integrantes do júri especial, Sambatown era o melhor curta do festival. Infelizmente, o júri da categoria não pensava assim e deu o prêmio para outra película.
A data do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro ainda não foi confirmada. Será no Rio de Janeiro ainda no primeiro semestre deste ano. O filme é dirigido pelo paulistano Cadu Macedo.
No próximo dia 28, Sambatown, com pinta de favorito, participa da Mostra do Cinema em Tiradentes, interior de Minas Gerais. No ano passado, no dia 28 de outubro, Dia Internacional da Animação, Sambatown foi exibido em 400 cidades brasileiras.
Trata-se de uma história sobre três personagens envolvidos num triângulo amoroso, tendo como desfecho uma briga de rua, com direito ao uso de navalha. Foi ambientada no final dos anos 50, num lugar da América negra, que lembra Salvador, Havana e Rio de Janeiro.
Os carros que aparecem no filme são uma DKW, um Gordini, uma camionete Chevrolet conhecida como Marta Rocha e uma jardineira - ônibus da época.
>>Conheça o site do filme
Com Informações: Jornal A Cidade
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