Postado em sábado, 8 de outubro de 2011
Cesta básica recua 3% e retorna ao preço registrado em julho
O preço da cesta básica de alimentos voltou ao patamar registrado em julho. A queda foi de 3,01% em setembro.
Da Redação
O preço da cesta básica de alimentos, em Alfenas, voltou ao patamar registrado em julho. A pesquisa mensal do Nampe (Núcleo de Apoio à Micro e Pequena Empresa) registrou uma queda de 3,01% em setembro, atingindo R$ 203,67 o valor médio da cesta básica na cidade.
O preço registrado em setembro é praticamente o mesmo apontado pelo Nampe em julho quando a cesta básica custava R$ 203,65, ou seja dois pontos percentuais de diferença. Em agosto, o Nampe havia registrado aumento de 3,12% no preço chegando a R$ 210.
Foto: Divulgação/Assessoria de Comunicação da prefeitura de Alfenas
Preço médio dos alimentos voltou a cair em setembro, segundo o Nampe
De acordo com o Nampe, o poder de compra, de agosto a setembro, registrou para os consumidores um aumento de 1,16%. No mês de agosto, o custo total da cesta representou 38,53% do salário mínimo enquanto que em setembro foi de 37,37%.
Cinco produtos registraram queda de preços. São eles, em ordem decrescente: as frutas (-24,85%), a carne (-5,15%), a batata (-9,80%) o açúcar (-2,57%) e o café (-0,47.
Seis produtos tiveram seus preços aumentados ou seja: a margarina (+6,03), os legumes (+5,54%), o feijão (+5,28%), o leite (+3,39%), o óleo (+1,55%) e o arroz (+0,23%).
A farinha de trigo e o pão não sofreram variação de preços no período.
Segundo o Nampe, em termos anuais, de janeiro a setembro, o custo totala cesta sofreu um acréscimo de 1,44%. Nos últimos 12 meses o aumento foi de 14,31%.
Os pesquisadores voltam a lembrar que promoções e/ou alterações de “preços acima da média num e noutro produto ou estabelecimento” podem exercer significativa variação no custo total da cesta. É o caso da batata, das frutas e da carne, cujos preços sofreram redução e que sozinhos representam 48,52% do total da cesta.
O estudo das variações é feito mensalmente entre os dias 15 e 20 por meio de uma parceira entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Unifenas (Universidade José do Rosário Velano).
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