Polo tecnológico de Alfenas será lançado em novembro

 Da Redação

A idéia de fazer com que Alfenas se transforme em um ambiente de inovação tecnológica vem ganhando a cada dia mais consistência através da cooperação entre as instituições da cidade e o poder público.

Em uma reunião realizada esta semana na sede da Acia (Associação Comercial e Industrial de Alfenas) ficou acertado que o polo tecnológico de Alfenas será lançado oficialmente em novembro.
Segundo o presidente da Empretecos Word, Andrei Costa Faria, o lançamento oficial terá a presença de nomes importantes do cenário político e econômico e de destaque na mídia nacional.

Os próximos passos a serem adotados pelo grupo serão a divulgação das contribuições de cada parceiro e a elaboração do projeto de lei que cria o Polo e trata dos incentivos fiscais para as empresas.

Parceiras

A Unifenas (universidade José do Rosário Vellano), a Unifal (Universidade Federal de Alfenas), o Instituto EmpretecosWord, o Instituto Cresça Brasil, a prefeitura, a Acia e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estão discutindo o projeto.

No último dia 11, representantes das instituições promoveram o terceiro encontro oficial de parceiros e incentivadores do Polo Tecnológico, que contou ainda com a presença de empresários interessados no tema.

Faria disse que Alfenas é uma cidade geradora de conhecimento e que a finalidade é fazer com que estes conhecimentos se transformem em empresas rentáveis, trazendo benefícios para o município.

Apesar da cidade possuir duas universidades, geradores de conhecimento, e, principalmente, de recursos humanos altamente qualificados, ainda não tem a capacidade de retenção destes profissionais. Esta idéia foi compartilhada por todos os presentes.

“Exportamos capacidades e cabeças pensantes. Com a criação de leis municipais e de incentivos fiscais, a capacidade tecnológica será mais uma vocação que Alfenas poderá desenvolver”, disse o presidente da Acia, Francisco Rodrigues da Cunha Neto (Prof. Chico).

Ação Integrada

Para a coordenadora do Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual da Unifal (Nipi/Unifal), Márcia Paranho Veloso, a geração ou implantação de uma política de inovação não deve acontecer de forma isolada. “A criação deste centro de inovação tecnológica não pode estar ligada a instituição A ou B. Este polo deve pertencer ao município”, ponderou Márcia Veloso.

Na avaliação da representante da Unifal, para que esta ideia ocorra de forma bem-sucedida é necessário que se estabeleça uma forte parceria entre o setor governamental (criando leis e incentivos), o setor privado (onde se dá a transformação do conhecimento em riqueza) e as universidades (que tem a missão de formar recursos humanos e produzir conhecimento).