Postado em quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cesta básica de alimentos subiu 5% durante o ano de 2010

De janeiro a dezembro, o preço da cesta básica de alimentos ficou 5,06% mais caro em Alfenas.


Alessandro Emergente

De janeiro a dezembro, o preço da cesta básica de alimentos ficou 5,06% mais caro em Alfenas. O resultado ficou pouco abaixo do índice da inflação de 2010 segundo o IPCA (Índice de Preço do Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que fechou em 5,90%.

A inflação no País foi puxada, principalmente, pelos alimentos. É o que explica a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes. Ela comentou em entrevista à Agência Estado que, tanto em 2008 quanto em 2010, houve aumentos expressivos nos preços dos alimentos, que ajudaram a elevar o IPCA.

Em Alfenas, o Nampe (Núcleo de Apoio a Micro e Pequeno Empresa), que mensalmente monitora o preço dos alimentos, revelou um crescimento de 5,06% no preço da cesta básica para alimentação. O órgão não divulgou a relação dos produtos que tiveram maior crescimento nos preços durante os 12 meses de 2010.

O IPCA é o índice oficial do Governo Federal para medição das metas inflacionarias. Diversos itens compõem a metodologia, mas os alimentos têm o maior peso na ponderação para que se chegue ao índice final. Além dos gastos das famílias com alimentos, o IPCA também considera gastos com habitação, saúde, vestuário, transporte e comunicação, despesas pessoais e artigos para residência.

O custo da cesta básica de alimentos fechou o ano de 2010 representando 37,24% do salário mínimo. No último mês de 2010 o valor da cesta básica ficou em R$ 189,29. No mês anterior, o valor chegou a ficar acima: R$198,32.

Seis produtos tiveram os preços aumentados de novembro para dezembro. São eles, em ordem decrescente: O leite (+9,19%), o óleo (+5,20%), as frutas (+2,05%), o açúcar (+1,76%) o pão (+0,79%) e margarina (+0,26%).

Os demais produtos registraram quedas de preços. São eles: a batata (-30,14%), o feijão (-22,68%) a farinha de trigo (-10,43%), os legumes (-7,28%), o arroz (-3,66%) e o café (-0,85%). 

Os pesquisadores alertam que eventuais promoções ou alterações de preços acima da média num e noutro estabelecimentos podem exercer variação no custo total da cesta.

O Nampe está vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Ação Regional, responsável pelo trabalho de monitoramento dos preços dos alimentos. O estudo das variações é feito mensalmente entre os dias 15 e 20, sob a orientação do professor Veslaine Antônio Silva, autor do projeto.



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