Levantamento aponta crescimento de 6,2% de empregos em Alfenas

Alessandro Emergente
 
Um levantamento, alternativo ao Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), apontou um crescimento de 6,2% na geração de empregos formais em Alfenas no ano de 2009. A comparação foi feita com o ano anterior de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Foram gerados 67 mil empregos em 2009 em quatro cidades da região.

Alfenas foi a segunda cidade com melhor desempenho na geração de empregos. O número de empregos passou de 15,4 mil (em 2008) para 16,4 mil (em 2009). Uma alta de 6,2%, acima da média da região que foi de 4,5%.

Foram pesquisadas Passos, Alfenas, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso.

Passos foi a cidade com melhor índice: o número de empregos formais passou de 21,2 mil para 23,2 mil. Alta de 9,7%. Guaxupé ficou com o terceiro melhor desempenho: passou de 11,8 mil (em 2008) para 12 mil (em 2009).

A única cidade com resultado negativo, segundo o levantamento, foi São Sebastião do Paraíso. Uma queda de 2% no período. Caiu de 16,3 mil, em 2008, para 16 mil em 2009.

Em 2009, as três cidades juntas contrataram 2,9 mil trabalhadores a mais em 2009. Foram 67.779 mil contratações em 2009 contra 64.879 no ano anterior. As informações foram divulgada no domingo pelo jornal Folha da Manhã, de Passos.

No País

A Rais de 2009, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que o País gerou, no ano passado, 1,766 milhão de empregos formais - uma alta de 4,48% na comparação com 2008. No final de 2009 havia 41,207 milhões de trabalhadores com vínculos formais no país. 

Segundo o ministro Carlos Lupi, ao portal G1, os números do ano passado refletem os efeitos da crise financeira, mas são positivos. “Em um ano de crise o país gerou 1,700 milhão de empregos formais . O Brasil foi o único país do G20 que gerou esse número de empregos” disse Lupi. 

Em janeiro, o Caged mostrou que o país fechara o ano com 995 mil postos de trabalho a mais. Segundo o Ministério do Trabalho, os 427,8 mil empregos a mais registrados pela Rais se devem à inclusão de vínculos empregatícios temporários e avulsos, entre outros, e também da inclusão de declarações do Caged entregues fora do prazo. 

De acordo com o G1, de 2003 a junho de 2010, a geração de empregos formais (celetistas e servidores públicos), atingiu cerca de 14 milhões de postos de trabalho. O setor que mais contribuiu para geração de emprego foi a administração pública. Com relação aos setores dinâmicos, o que mais cresceu foi o da construção civil (11,37%), devido aos Programas do Governo como, Minha Casa Minha Vida e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ajudaram neste crescimento.