Postado em quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cidadão alfenense paga mais de R$ 9,5 milhões em impostos

Nos últimos seis meses, os alfenenses desembolsaram R$ 9,5 milhões. O valor refere-se ontem, 6 de julho.


Alessandro Emergente

Nos últimos seis meses, os alfenenses desembolsaram R$ 9,5 milhões. O valor refere-se ao primeiro dia do ano até nesta terça-feira, 6 de julho. A cada dia, em Alfenas, são arrecadados R$ 17,9 mil, valor que é distribuído entre a União, o Estado e o município.

Os dados apresentados são do Impostômetro, painel eletrônico que mede a cada minuto o total de tributos pagos no Brasil. O medidor é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo, numa parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), e serve para que, além de informar o valor pago por cada cidadão, o conscientize sobre a carga tributária do País.

“Até pouco tempo, a maioria da população acreditava que estava livre dos impostos, ou que pagava, no máximo, o Imposto de Renda, o IPVA ou a CPMF. Felizmente, pouco a pouco esta realidade começa a mudar”, comenta o presidente da ACSP, Alencar Burti, no site desenvolvido pela entidade.

Até mesmo a cada segundo é possível saber quanto cada um desembolsa para custear as despesas do poder público, incluindo União, Estados e municípios. O alfenense, por exemplo, paga R$ 0,50 a cada segundo. Nos primeiros seis meses foram R$ 143 por cidadão alfenense.

Os impostos pagos somavam R$ 613 bilhões até nesta terça-feira O Estado de São Paulo é o maior arrecadador da União, com R$ 52 bilhões no período. Minas Gerais é o segundo, com R$ 14,7 bilhões em impostos.

Segundo cálculo do IBPT, os R$ 9,5 milhões já pagos em impostos pelos alfenenses seriam suficientes, por exemplo, para construir mais de 467 casas populares de 40 metros quadrados.

No caso dos municípios, o somatório refere-se as receitas correntes, incluindo além das arrecadações de tributos municipais (IPTU, ISS, ITBI, Taxas e Previdências Municipais), o montante das transferências constitucionais realizadas pela União e pelo Estado, bem como as receitas não-tributárias como as patrimoniais e industriais, por exemplo.
 
Pelo cálculo do IBPT, divulgado no mês passado, o brasileiro trabalha 148 dias no ano para pagar impostos, sendo o dobro do registrado nos anos 70. O resultado deixa o país atrás somente da Suécia e da França, onde são necessários 185 e 149 dias trabalhados respectivamente, no ranking dos impostos no mundo.



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