Postado em terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Saldo de contratações em Alfenas seguiu as médias nacional e estadual
O saldo das contratações e demissões em Alfenas em 2009 manteve-se entre as médias nacional e estadual.
Alessandro Emergente
O saldo das contratações e demissões em Alfenas em 2009 (janeiro a novembro) manteve-se entre as médias nacional e estadual. A média no período foi de 4,3% (596 novas vagas), pouco abaixo da registrada no País (4,41%) e com índice ligeiramente acima da estadual (4,11%).
Os números referentes a dezembro ainda não foram divulgados o que deve acontecer nas próximas semanas. Os dados são do Cage (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho).
Em 2009, foram 9.167 contratações em Alfenas contra 8.571 demissões o que gerou um saldo de 596 vagas a mais no período (4,3%). Os números em 2009 ficaram acima de 2008 (no mesmo período) quando a média foi de 3,26%. Mas se comparada somente com as contratações ficou abaixo: Em 2008, foram 9.879 contratações.
O resultado obtido em 2009 também não conseguiu superar a média de 6,24% no saldo de contratações e demissões alcançado dois anos antes: de janeiro a novembro de 2007.
Setores da Economia
O destaque em 2009 foi a agropecuária com 3.931 contratações. O número é puxado pela colheita de café no primeiro semestre que este ano teve um saldo de contratações menor do que o registrado nos dois últimos anos. O balanço do primeiro semestre também apresentou queda.
Na sequencia aparecem os setores como o comércio com 1.897 contratações e o de serviços com 1.676 contratações. No comércio, a alta é registrada no período de fim de ano devido as vendas de Natal. Em novembro, por exemplo, foram 231 novas vagas surgidas, somadas as 201 de outubro.
No Brasil
Até o novembro, o Caged registrou 1,4 milhão de empregos (4,41%) em 2009, mas as demissões de trabalhadores temporários em dezembro devem reduzir o total de vagas criadas no ano em cerca de 300 mil.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, trabalha com uma expectativa de um saldo de 1,1 milhão de novos empregos fechando 2009. Ou seja, cerca de 350 mil a menos que em 2008. O número é o segundo menor desde o início do governo Lula, superando apenas 2003, quando o saldo foi de 645 mil novos empregos.
No entanto, segundo Lupi, o resultado está acima das expectativas para um ano ainda sob os efeitos da crise financeira internacional e “surpreendeu a todos os pessimistas”.
Em Minas Gerais, o saldo (4,11%) seguiu a média nacional. Foram 140 mil novas vagas até novembro.
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