Postado em quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Mulher Invisível vira um grande pesadelo na Tela do Cinema


Alessandro Emergente

“A Mulher Invisível”, em cartaz no Cine Art Café, traz Selton Mello numa comédia romântica onde o sonho da mulher ideal se torna um pesadelo. Mas antes disso, a fértil imaginação de Pedro, personagem central vivido por Selton, rende momentos que leva a platéia a dar boas risadas.

O filme estreou na última sexta-feira em Alfenas. Num ano em que a boa acolhida a comédias tem mantido títulos nacionais na lista dos mais vistos - "Se Eu Fosse Você 2" e "Divã" são bons exemplos -, a produção do diretor e roteirista Claudio Torres aposta no talento de Selton que, não por acaso, garante a presença de muita gente as salas de cinema.

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Exemplos numéricos para comprovar o reconhecimento do público ao trabalho de Selton não faltam. Com o Chicó de "O Auto da Compadecida" (2000), levou 2,1 milhões de pessoas ao cinema. Outras 3,1 milhões viram "Lisbela e o Prisioneiro" (2003). Em 2008, "Meu Nome Não É Johnny" vendeu 2,1 milhões de ingressos.

Desta vez, em “Mulher Invisível”, a atuação de Selton não carrega o aval dos críticos, porém não perde o seu potencial junto ao público de proporcionar boas risadas em cenas em que seu personagem é acompanhado por uma mulher imaginária em restaurantes e no cinema.

Abandonado pela esposa, Pedro desiste do amor e se tranca em casa. Entre paredes, cria a mulher ideal, Amanda (Luana Piovani). Linda, sensual e sempre pronta para cuidar do companheiro, Amanda adora futebol e não tem ciúme.

O diretor não poupa doses generosas de uma Luana Piovani de camisola transparente ou só de calcinha e sutiã. Se ajuda a compor a personagem, também é notório que os atributos físicos da atriz ajuda a atrair os olhares masculinos.

Cenas em que o talento de Selton para garantir risos da platéia aparecem quando Pedro decide levar sua companheira imaginária (A Mulher Invisível) ao cinema e a um jantar romântico.

A fantasia começa a ser desfeita com a ajuda de um amigo (Vladimir Brichta) que tenta pôr fim a seu desvario. É ai que a trama toma novo rumo. Vizinha de Pedro, a tímida Vitória, personagem de Maria Manoella – aliás, a atuação da atriz foi reconhecida pela crítica -, ganha destaque na história. Apaixonada por Pedro, sabe muito sobre sua vida, mas nunca foi notada pelo personagem de Selton que ao descobri-la faz confusões associando-a a mulher imaginária de quem quer se livrar.



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