Postado em quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Núcleo da Consciência Negra inaugura o Barracão Cultural
Henrique Higino
Uma opção para quem aprecia música, dança, informática e até xadrez é o recém inaugurado Barracão Cultural, um espaço dedicado à aprendizagem e preservação da cultural brasileira.
O Barracão Cultural foi inaugurado na noite desta quarta-feira (12/11) e oferece, gratuitamente, vários cursos como Capoeira, artesanato e viola caipira. O Núcleo da Consciência Negra é o responsável pelo projeto, que tem apoio da Prefeitura.
No Barracão Cultural ainda será possível conhecer e participar de grupos de dança cada vez mais raros no município, como o Terno de Congo, Catira, Moçambique, Folia de Reis e muitas outras tradições que estão se perdendo ao longo do tempo.
O presidente do Núcleo da Consciência Negra, Fabio Cruz Lázaro, lembra que em Alfenas existia 50 grupos de Terno de Congo “e hoje só existe um grupo”. A idéia do presidente da associação é resgatar estas tradições e incluir jovens em novos grupos de dança que serão criados.
O projeto é quase todo mantido por voluntários. Fabio Cruz conta que há mais de 20 pessoas envolvidas, entre dançarinos, atores, atletas e músicos. “O projeto não visa nenhum lucro e todos são voluntários”, ressalta o presidente do Núcleo da Consciência Negra.
O barracão fica nas esquinas da Rua Joaquim Guarda com Afonso Arinos. Interessados em participar dos cursos devem procurar a sede do Barracão Cultural, de segunda a sábado, até às 18h.
Computadores
Computadores obsoletos, velhos, queimados ou sem nenhuma utilidade vira arte no Barracão Cultural. Fabio Cruz explica que esses equipamentos são encaminhados para um técnico que tenta juntar peças de outros computadores para colocar a máquina em funcionamento.
Caso o defeito do equipamento não tiver solução, a maquina é desmontada e suas peças, como a grade de proteção da CPU, são usadas como tela de pintura. Os interessados em doar “sucatas” de PCs podem procurar o Barracão Cultural ou ligar no 3698.2000 e falar com Fabio Cruz.
Fabio Cruz, do Núcleo da Consciência Negra e a fachada do Barracão Cultural, localizado nas esquinas das ruas Joaquim Guarda com Afonso Arinos
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