Ranking internacional elenca pesquisadores da Unifal entre os cientistas mais influentes

 Da Redação

Seis pesquisadores da Unifal (Universidade Federal de Alfenas) estão entre os cientistas mais influentes do mundo, segundo ranking World’s Top 2% Scientists da Universidade de Stanford (EUA), elaborado em parceria com a editora Elsevier e divulgado em setembro. O banco de dados apresenta informações sobre o impacto e a relevância dos pesquisadores e dos trabalhos científicos em duas listas: uma abrangendo toda a carreira, e outra com dados apenas de 2023.

Entre os 2% pesquisadores mais influentes do mundo, conforme citações no ano de 2023, estão professores e pesquisadores do quadro efetivo e visitantes da Unifal.

Entre os pesquisadores permanentes estão: a professora Olga Luisa Tavano (Faculdade de Nutrição), o professor Cláudio Viegas Júnior (Instituto de Química) e o professor Adriano Aguiar Mendes (Instituto de Química). Dentre os visitantes estão: o professor Walter Filgueira de Azevedo Júnior – visitante do Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF), o professor Eric Keven Silva – visitante do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ), e o professor Pedro Luiz Rosalen – visitante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF).

Os pesquisadores Walter Azevedo Júnior e Cláudio Viegas Júnior também aparecem na lista dos pesquisadores mais influentes, quando se avalia o impacto das pesquisas durante toda a carreira acadêmica. Ambos também foram citados nessa mesma lista em 2023 e 2022.

Olga Tavano apareceu também já havia aparecido na lista divulgada em 2023 referente aos mais citados do ano de 2022, sendo a primeira pesquisadora mulher da Unifal a entrar no ranking. Assim como a professora Olga Tavano, também o professor Pedro Rosalen apareceu na lista divulgada no ano de 2023. .

Adriano Mendes figurou pela segunda vez no ranking, tendo sido elencado também na lista divulgada em 2022 referente aos mais citados de 2021.

Produção científica institucional no caminho certo

“O destaque dos pesquisadores da Unifal no ranking reforça a convicção da importância da universidade pública para a produção científica nacional e internacional”, comentou o professor Sandro Amadeu Cerveira, reitor da Unifal.

Segundo Cerveira, a excelência na pesquisa não acontece da noite para o dia, sendo um processo que requer dedicação e investimento para que os pesquisadores possam desenvolver seu trabalho com excelência. “É sempre importante lembrarmos que ciência é algo que se faz a longo prazo e que depende de uma carreira estruturada e atrativa para que os pesquisadores possam fazer o seu trabalho dentro dos parâmetros de excelência da pesquisa científica”, contextualizou.

Como o ranking é feito

O ranking considera 22 grandes áreas do conhecimento e 176 campos específicos de pesquisa, a partir da base de dados Scopus — a maior base de dados de resumos e citações de literatura revisadas por pares. Mais de 9 milhões de cientistas compõem o levantamento, que é feito a partir de parâmetros de citação padronizados, índice h, índice hm corrigido pelo coautor, citações de artigos com base nas posições do autor, além de um indicador composto.

Os dados de carreira são atualizados ao final de cada ano, considerando o desempenho do ano anterior. A seleção do ranking é fundamentada nos primeiros 100.000 por pontuação (com e sem autocitações) ou em um percentil igual ou superior a 2%.