Festa de São Benedito e Congada de Machado podem se tornar patrimônio cultural do Estado

 Da Redação

Se aprovado o Projeto de Lei (PL) nº 1.257/2023, de autoria do deputado estadual Luiz Antônio da Silva (PT), o Luizinho, a Festa de São Benedito e a Congada de Machado podem se tornar patrimônio cultural do Estado. O projeto, que foi protocolado na quarta-feira da semana passada, dia 23, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), tem como objetivo reconhecer e valorizar a tradicional festa machadense, que acontece há mais de 100 anos.

Realizada anualmente, no final do mês de agosto, a festividade dura 12 dias, onde ocorrem apresentações de mais de 20 ternos de congo. Para Luizinho, o evento representa uma rica e essencial expressão da cultura mineira, desempenhando um papel crucial na conservação e divulgação das raízes históricas, religiosas e étnicas da região. 

“Ao longo das décadas, esses ternos de congo têm sido os guardiões da autenticidade cultural, mantendo viva a memória de seus ancestrais e educando as novas gerações sobre a importância dessas tradições. A celebração da Festa de São Benedito em Machado transcende seu caráter religioso, pois incorpora elementos culturais e históricos que ecoam profundamente nas origens de Minas Gerais. Essa herança espiritual proporciona um senso de continuidade e pertencimento, unindo a comunidade em torno de valores compartilhados”, explicou.

Outro ponto levantado pelo deputado, foi o fomento à economia e ao turismo local. A festa tradicional atrai visitantes curiosos de vários estados e regiões, que viajam para vivenciar a cultura e os costumes da congada mineira.

“Em um mundo em constante mudança, é crucial valorizar e preservar eventos culturais como a Festa de São Benedito e a Congada de Machado. Eles desempenham um papel vital na construção da identidade regional, no fortalecimento dos laços comunitários e na promoção do entendimento intercultural. A celebração de séculos de tradições é uma homenagem aos que vieram antes de nós e um legado valioso para as gerações futuras, garantindo que as cores vibrantes da cultura mineira continuem a brilhar intensamente”, pontuou Luizinho.