Encontro da Faemg em Alfenas reúne 400 produtores

 Da Redação

A união do setor e o fortalecimento dos Sindicatos Rurais é a proposta do projeto Sistema Faemg Senar em Campo, que vai percorrer todas as regionais do Sistema, mostrando o quanto a federação pode auxiliar os produtores rurais.

A Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) tem percorrido promoveu um encontro em Alfenas no último dia 15. Na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Alfenas, participaram 400 produtores, todos em busca de conhecimento sobre os caminhos do agronegócio.

Além de conhecer todo o processo de atuação do Sistema Faemg Senar em favor do produtor, a apresentação de temas como prestação de serviços, questões ambientais, jurídicas e econômicas permearam uma mesa redonda que foi um dos pontos altos do evento. Os participantes ainda conheceram todo o potencial de serviços educacionais que serão oferecidos a partir deste ano no Centro de Excelência em Cafeicultura, com sede em Varginha.

Proximidade com o produtor

A união de todos os setores do agro em Minas e da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) foi destaque na apresentação do presidente do Sistema Faemg, Antônio Pitangui de Salvo, e do superintende do Senar Minas, Christiano Nascif. Antônio destacou a importância de a federação estar mais próxima dos produtores no interior como uma das ações da atual diretoria para mostrar aos sindicalizados todo o trabalho realizado em todas as esferas, estadual e federal, em busca de soluções para o campo. “Certamente o Sistema Faemg Senar vai mostrar nesses eventos o que nós estamos fazendo para o produtor. É um momento também de parceria, convívio e proteção do produtor, que é tão necessário para a sociedade urbana, para o Brasil e o mundo”, disse o presidente.

Também acompanharam os trabalhos em Alfenas o vice-presidente de Finanças, Renato Laguardia, o vice-presidente de Secretaria, Ebinho Bernardes, e o assessor especial da diretoria, Antônio Alvares, o Toninho de Pompéu, que enfatizou o cumprimento da proposta desta gestão de estar mais no interior, ouvindo os anseios dos produtores e mostrando tudo que pode ser trabalhado para eles no Sistema.

“Nas nossas andanças pelo interior descobrimos que muitos presidentes de sindicatos e produtores rurais não sabem o que o Sistema Faemg Senar pode fazer por eles. Em 2022 trabalhamos o projeto Redescobrir, levando os presidentes para Belo Horizonte e, este ano, iremos até os produtores. A nossa intenção é trazer o produtor para dentro do Sindicato e mostrar a nossa força”, reforçou Toninho.

“Depois do ano passado e desse ano, nenhum produtor rural poderá afirmar que não sabe o que a Faemg, o Senar e a CNA fazem e qual a importância dos Sindicatos. Só vamos continuar fazendo todo o trabalho se tivermos representatividade, se tivermos associados”, disse Christiano Nascif. Ele ainda ressaltou o quanto o produtor pode se beneficiar das capacitações na sua busca pelo conhecimento.

Caso de sucesso

Produtores de frutas vermelhas de Machado, integrantes do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), apresentaram os resultados do trabalho desenvolvido nas propriedades Sítios Figueira e Recreio, dos produtores Sebastião dos Santos e Carlos Roberto Teixeira, que trabalham em família com a cultura da amora.

Sebastião destacou que a sua vida se divide entre antes e depois de conhecer o Senar. Já Carlos Roberto, deixou de ser empregado para trabalhar na sua própria lavoura após conhecer o Senar e começar a plantar amoras. Ambos estão felizes com o resultado econômico da atividade, conquistado por meio da parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Machado e do Programa ATeG Frutas Vermelhas.

Mesa redonda

Para o gerente sindical Rogério Arantes, a receptividade do Sistema Faemg Senar em Campo é muito positiva. “O nosso objetivo é justamente aproximar o produtor do Sindicato Rural e do Sistema Faemg Senar. As expectativas sobre esse trabalho são as melhores, pois até então o produtor desconhecia o Sistema e nós estamos mostrando que somos um braço dele em nível estadual, federal e no município, por meio do sindicato. Estamos mostrando que ele não está caminhando sozinho - ele tem pessoas e entidades que o apoiam”, disse.

A cafeicultora Isadora Muniz, que deixou a atividade bancária em São Paulo para se dedicar ao café em Cabo Verde, reconhece que as políticas públicas influenciam diretamente as atividades dentro da porteira e ressalta a necessidade de alinhamento com os elos da cadeia produtiva.

“Mesmo que tenhamos a melhor produtividade, se a cadeia produtiva como um todo não estiver alinhada, se não tivermos um representante forte lá em cima, de nada vale. Eu entendo a Faemg, o Sindicato, o Senar como as pontas que muitas vezes nós, produtores, não alcançamos e eles estão aqui para contribuir, fortalecer e formar uma base sólida para o nosso dia a dia”, disse a produtora.

Fonte: Faemg