Postado em sexta-feira, 26 de julho de 2019 às 11:11

Alfenas fecha 1° semestre com saldo de 897 vagas de emprego, alavancadas pela agricultura

Os dados são do Caged e apontam que 483 dessas vagas são do setor cafeeiro.


Alessandro Emergente

Alfenas fechou o primeiro semestre do ano (janeiro a junho) com um saldo positivo de 897 vagas com carteira assinada. O resultado foi alavancada pelo setor da agricultura, responsável por 715 dessas vagas. Dessas, 483 foram geradas pelo setor cafeeiro.

O resultado, porém, mantém o saldo negativo no acumulado do ano. Foram 151 vagas formais a menos nos últimos 12 meses. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia na quinta-feira (25).

Os número de Alfenas mostram que, nos primeiro seis meses do ano, foram admitidos 4.670 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 3.773 funcionários. Os números positivos foram puxados pelo setor cafeeiro que registrou saldo de 483 vagas formais e outras 140 foram geradas pelo setor agropecuário.

Após a agricultura, o setor de serviços (142), construção civil (78) e indústria (60) aparecem como geradores do saldo positivo. Já o comércio registrou queda e fechou o semestre negativo com 115 vagas a menos.

Entre as 10 cidades com maior população na região, o desempenho foi positivo. Apenas Itajubá e Passos fecharam o semestre negativo na geração de postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, segundo o Caged. O destaque positivo foi Pouso Alegre com 1.565 empregos gerados com carteira assinada.

Negativo no acumulado do ano

Quando se descarta a sazonalidade, ou seja, busca-se fugir de cargos criados e fechados devidos a períodos específicos do ano, como o da safra cafeeira, que costuma alavancar a geração de empregos em Alfenas, o resultado cai de forma considerável.

Em Alfenas, o saldo do acumulado dos 12 meses foi negativo: 151 vagas a menos. Nesse mesmo período, a agropecuária – responsável pelo resultado positivo do primeiro semestre - fechou negativa em 282 vagas. De janeiro a dezembro do ano passado, o saldo em Alfenas foi de menos 15 vagas formais.

Em Minas

Minas Gerais abriu 89 mil vagas formais nos primeiros seis meses do ano. Das 27 unidades da federação, 19 alcançaram variação favorável. Os estados de Minas, São Paulo e Mato Grosso se destacaram positivamente, enquanto Rio Grande do Sul, com saldo negativo no mês de 3.812 vagas, e Espírito Santo, também com retração e registro de menos 1.152 formais, tiveram os menores resultados.

No consolidado do semestre, os números nacionais são os melhores desde 2015. Foram 408.500 novas vagas formais nos primeiros seis meses de 2019, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 empregos.

Para relembrar, em maio, segundo dados oficiais da área econômica do governo federal, Minas Gerais foi o estado que mais teve vagas abertas em todo o Brasil, sendo responsável por 57% do total oferecido nas 27 unidades federativas. Em todo o país, foram abertas 34.140 vagas, e o estado respondeu, sozinho, por 18.380 delas.

No mês de maio, o agronegócio ficou com 15.066 dos empregos criados, seguido pelo setor do comércio, com 1.374 vagas, e pela construção civil, em terceiro, com 1.197 novos empregos. Das 18.380 vagas criadas em Minas naquele período, 82% foram abertas no campo.



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