Postado em sábado, 15 de junho de 2019 às 09:09

Manifestantes protestam em Alfenas contra a reforma da Previdência

Os manifestantes promoveram uma passeata pelo centro de Alfenas, exibindo cartazes e faixas contra a proposta do governo.


Alessandro Emergente

Manifestantes foram as ruas de Alfenas protestarem contra a reforma da Previdência, proposta do governo em tramitação no Congresso Nacional. Os protestos e paralisações fazem parte de um movimento nacional, que ocorreu em todo país na sexta-feira (14).

Em Alfenas, várias escolas estaduais e municipais aderiram a paralisação e suspenderam as aulas. Os manifestantes promoveram uma passeata pelas ruas do centro, dando a volta na Praça Getúlio Vargas e contornando a Prefeitura de Alfenas.

Os manifestantes promoveram uma passeata pelas ruas do centro de Alfenas no final da tarde de sexta-feira (Fotos: Alessandro Emergente-Alfenas Hoje)


Antes da passeata, que teve início às 17h, os manifestantes se concentraram no terminal rodoviário, em frente o Centro Vivencial. Eles abriram a palavra para manifestações sobre a proposta de emenda constitucional (PEC) que está no Congresso Nacional para instituir um novo regime geral para Previdência Social.

Pelo país

Os protestos e paralisações marcaram a sexta-feira em todo o país. Os atos foram registrados em 181 cidades dos 26 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento do Correio Braziliense. No Sul/Sudoeste de Minas, nas maiores cidades – como Pouso Alegre, Varginha, Poços de Caldas, Lavras e Passos - foram registradas manifestações.

As paralisações pelo país afetaram principalmente escolas, bancos e o transporte públicos, cujos trabalhadores cruzaram os braços em 111 cidades. Outros estados tiveram bloqueios de ruas ou estradas, paralisação parcial no metrô e fechamento de escolas e universidades.

Um dia antes das manifestações, convocadas para sexta-feira, o relator da PEC, que modifica a Previdência Social, deputado Sandro Moreira (PSDB-SP), apresentou o parecer sobre o texto enviado ao Congresso Nacional. O texto modifica alguns dos principais pontos da reforma, entre eles a retirada do regime de capitalização, uma das principais críticas ao texto original. Clique e leia as mudanças em uma reportagem publicada pelo G1.



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