Postado em quinta-feira, 11 de abril de 2019 às 22:10

Aos 19 anos, jovem de Guaxupé é considerada advogada mais jovem do Brasil

Gabriela Bueno de Oliveira começou a faculdade aos 14 anos em Guaxupé. Agora, recebeu a carteira da OAB.


Do G1


Entrar na faculdade de Direito aos 14 anos, apesar de incomum, foi a realidade de uma jovem de Minas Gerais, que já dá os primeiros passos na carreira. Gabriela Bueno de Oliveira Dias, de Guaxupé, estudou por cinco anos na graduação e foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil antes mesmo de concluir o curso. Agora, aos 19 anos, é conhecida como a advogada mais jovem do estado e uma das mais novas do país na função.

Ao assumir o posto de mais jovem da área em Minas Gerais, ela entra para um seleto grupo de pessoas que atuam na advocacia antes dos 20 anos de idade. “É muito gratificante ter conquistado essa posição. É uma honra ter esse título, é como a realização de um sonho. Eu e quem me apoiou sabemos o quanto a gente lutou durante esses cinco anos, o quanto me preparei até chegar aqui”.

Gabriela tem 19 anos e começou faculdade de Direito aos 14 (Foto: Arquivo Pessoal)


Gabriela recebeu o diploma em 2019, mas já no fim de 2018 comemorava a aprovação no Exame da Ordem, um desafio para os estudantes e formados em Direito. A entrega da carteira de advogada, que oficializou a nova carreira, aconteceu no fim de março.

Com a carteira em mãos, ela foi reconhecida pela OAB-MG como a mais jovem do estado a se tornar advogada. Gabriela é ainda uma das jovens do país e pode ser confirmada como a mulher mais nova a começar a atuar no Brasil. A assessoria da OAB Federal não divulgou a lista oficial dos mais jovens advogados no posto.

Carreira
O começo da carreira de Gabriela, ainda no início da adolescência, aconteceu quando foi aceita na universidade em Guaxupé. O direito de cursar a graduação veio com uma liminar na Justiça, quando tinha 14 anos.

Apesar de tão jovem, Gabriela recebeu apoio da família e não sentiu diferença dos colegas em sala de aula, mesmo com a diferença de idade. “Pelo contrário, sempre me enturmei bem, sempre tive um contato muito bom com todos. Criei vínculos e amizades que tenho certeza que vou levar pro resto da vida”, explica.

A escolha pela profissão teve influência do pai, que também é advogado. “Ele é minha inspiração na carreira jurídica, mas nunca me influenciou diretamente. Ele sempre me deixou livre pra escolher minha profissão. Eu escolhi porque sempre quis ser advogada e não tive dúvidas”.

Mesmo com a rotina pesada de estudos e dedicação ao ensino médio e à faculdade ao mesmo tempo, a jovem conseguiu a aprovação rápida na OAB.

Ainda nos primeiros passos como a advogada, a mineira reafirma a vocação. “Com relação a escolha da área, não tenho dúvidas. Pretendo continuar advogando. É uma paixão, minha vocação. Sempre quis isso. Estou muito realizada, muito feliz. A gente tem que trabalhar com o que a gente ama”.

Fonte: G1



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