Postado em quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
às 17:05
Dados do IBGE apontam Alfenas com o 7° maior PIB do Sul de Minas
Os números correspondem a um estudo do IBGE, divulgado em dezembro, que corresponde ao ano base de 2016.
Alessandro Emergente
Os dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em dezembro, apontam Alfenas na 7ª posição com maior PIB do Sul de Minas Gerais em números absolutos. O produto interno bruto, que corresponde a toda riqueza gerada no município, fechou em R$ 2,294 bilhões no ano de 2016, último dado disponibilizado pelo IBGE.
O levantamento foi divulgado em dezembro do ano passado, mas os números correspondem ao ano de 2016. Esta é a primeira vez que o IBGE agrega análise geográfica ao PIB dos Municípios, permitindo a análise de diferentes recortes e de suas interações econômicas. Os diversos mapas desse estudo estão disponíveis na Plataforma Geográfica Interativa de IBGE.
O maior PIB do Sul de Minas é de Pouso Alegre, com R$ 6,819 bilhões. Mas a grande novidade, no último levantamento do IBGE, é Extrema, que aparece em segundo lugar, ultrapassando Poços de Caldas. A cidade, que fica na divisa entre Minas Gerais e São Paulo e às margens da rodovia Fernão Dias (BR-381), alcançou R$ 6,179 bilhões, enquanto que Poços de Caldas fechou em R$ 6,117 bilhões.
Também estão à frente de Alfenas as seguintes cidades: Varginha (R$ 4,482 bilhões), Itajubá (R$ 2,644 bilhões) e Passos (R$ 2,301 bilhões).
No caso de Alfenas, a indústria foi o setor com maior participação no PIB. A cidade ficou um pouco à frente de Três Corações, com um PIB de R$ 2,214 bilhões. Também está à frente de municípios como Santa Rita do Sapucaí (R$ 1,631 bilhão), São Sebastião do Paraíso (R$ 1,628 bilhão) e Machado (R$ 939,9 milhões).
Per capita
No PIB per capita, Alfenas registrou R$ 28.964,87. Se comparado com as cidades que estão à frente no item PIB absoluto, a cidade ultrapassa Passos (R$ 20.221,63) e Itajubá (R$ 27.397,44). Porém, é ultrapassada por Santa Rita do Sapucaí (R$ 38.950,04) e Extrema (R$ 183.218,05). Essa comparação considerou apenas as cidades sul mineiras que aparecem na lista dos 10 maiores PIBs em números absolutos.
Com os números alcançados em 2016, Extrema passou a ser o 10° maior PIB per capita do país. Paulínia (SP) foi o município com o maior PIB per capita em 2016, com R$ 314.638,69, graças à sua atividade de refino de petróleo. Em segundo lugar, ficou Selvíria (MS), com R$ 306.139,63 devido à geração de energia hidrelétrica.
Já Extrema tem as indústrias, divididas em 14 setores, como a base da economia. Entre os setores da indústria estão o chocolateiro, responsável pela 4ª maior produção de chocolates do Brasil, e o de e-commerce, que já responde por 12,5% de todas as compras online do país.
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